Juliana Marins: Mochileira e Publicitária Morre Após Queda na Indonésia

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Mochileira e publicitária: quem foi Juliana Marins, brasileira encontrada morta
após cair em trilha na Indonésia

Juliana Marins, de 26 anos, caiu em penhasco no Monte Rinjani. Ela fazia um
mochilão pela Ásia desde fevereiro. Equipes de resgate atuaram nas buscas pela
jovem durante quatro dias.

Família diz que brasileira na Indonésia morreu
[https://s01.video.glbimg.com/x240/13704784.jpg]

Família diz que brasileira na Indonésia morreu

Juliana Marins, a brasileira de 26 anos que no sábado (21) caiu em um penhasco
na trilha do Monte Rinjani, na Indonésia, foi encontrada morta nesta terça-feira
(24).
[https://de.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/06/24/juliana-marins.ghtml]
A informação foi compartilhada pela família.

A jovem, que fazia uma trilha ao cume do vulcão em Lombok, era de Niterói
[https://de.globo.com/rj/rio-de-janeiro/cidade/niteroi/], Região Metropolitana
do Rio de Janeiro.

Juliana estava fazendo um mochilão na Ásia desde fevereiro e havia passado pelas
Filipinas, Vietnã e Tailândia, compartilhando registros da viagem nas redes
sociais.

Ela se formou em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ) e se apresentava profissionalmente como dançarina de pole dance.

Segundo uma amiga de Juliana, a advogada Flávia Dela Libera Vieira, a viagem era
um sonho de longa data da niteroiense. Elas se conheceram em 2016, quando a
publicitária cursou, por um breve período, Direito na Universidade Federal de
Uberlândia (UFU).

> “Ela estava muito feliz, fazer um mochilão era algo que fazia sentido para a
> vida dela, um sonho, ela sempre foi muito expansiva e eu estava muito, muito
> feliz por ela”, disse Flávia ao de Triângulo, enquanto as buscas por Juliana
> estavam ativas.
> [https://de.globo.com/mg/triangulo-mineiro/noticia/2025/06/23/brasileira-que-caiu-em-trilha-de-vulcao-na-indonesia-tinha-sonho-de-fazer-mochilao-diz-amiga-de-juliana-marins.ghtml]

Ainda segundo a amiga, Juliana tinha um jeito expansivo, alegre e divertido.
“Lembro que em nossa última conversa ela me contou sobre o mochilão que faria.
Eu estava tão feliz por ela, porque sabia que era algo que combinava com ela, o
Brasil não bastava para alguém como ela”, disse Flávia.

QUEDA E ESPERA POR SOCORRO

Juliana sofreu uma queda de aproximadamente 300 metros durante uma trilha no
vulcão Rinjani.

O vulcão, ainda ativo, se eleva a 3.721 metros de altitude. Ao redor dele fica
um lago. A paisagem atrai muitos turistas de aventura todos os anos, mas exige
preparo — é necessário pernoitar no caminho — e fôlego, pois o ar em grande
parte do percurso é rarefeito.

Segundo a irmã de Juliana, Mariana, a família soube do acidente pelas redes
sociais. Segundo ela, um grupo que passou pelo local cerca de três horas após a
queda encontrou os turistas que acompanhavam Juliana e fez imagens com a ajuda
de um drone.

A família diz que Juliana foi abandonada pelo guia por mais de uma hora antes de
sofrer o acidente. “A gente descobriu isso em contato com pessoas que trabalham
no parque. Juliana estava nesse grupo, porém ficou muito cansada e pediu para
parar um pouco. Eles seguiram em frente, e o guia não ficou com ela”, disse
Mariana em entrevista ao Fantástico.
[https://de.globo.com/fantastico/noticia/2025/06/23/guia-nao-ficou-com-ela-brasileira-que-caiu-em-vulcao-na-indonesia-foi-abandonada-em-trilha-por-mais-de-uma-hora-antes-do-acidente-diz-irma.ghtml]

Nesta segunda (23), um drone operado por resgatistas chegou até a jovem, que
estava imóvel e a 500 metros penhasco abaixo.

Na retomada dos trabalhos, nesta terça, Juliana estava ainda mais abaixo, a
cerca de 650 metros da trilha.

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