Resultados da nova autópsia no corpo de Juliana Marins, que morreu após sofrer queda no Monte Rinjani, na Indonésia, confirmou que a brasileira morreu devido a múltiplos ferimentos causados após uma grande queda. O exame foi revelado nesta terça-feira, 8, pelo Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro.
Segundo a análise, Juliana sofreu hemorragia interna causada por lesões severas em órgãos vitais, compatíveis com o impacto. Foram identificadas fraturas na região da pelve, tórax e crânio. O exame apontou que não possível determinar o horário exato da morte da brasileiras, mas é estimado que ela sobreviveu por no máximo 15 minutos após a queda.
O documento também informou que Juliana não teria conseguido se locomover ou reagir de forma eficaz devido ao “estresse endócrino, metabólico e imunológico” e que a vítima teria passado por um sofrimento físico e mental durante a falência progressiva do organismo.
No entanto, os médicos apontaram que o embalsamento do corpo dificultou a necrópsia, impedindo a análise de sinais clínicos como hipotermia, desorientação, desidratação ou possíveis indícios de violência sexual.
Nova necrópsia
Essa foi a segunda autópsia que o corpo de Juliana passou desde que o corpo foi resgatado no Monte Rinjani. O novo exame foi pedido pela família da vítima a Justiça Federal, com o objetivo de esclarecer sobre as circunstância da morte e horário do óbito.
No primeiro exame, feito na Indonésia, era indicado que Juliana sofreu um trauma torácico grave devido a um forte impacto que provocou hemorragia interna e danificou órgãos vitais. Além disso, o laudo aponta que a brasileira morreu cerca de 20 minutos após uma grave queda, sem apresentar sinais de hipotermia.
Para a família, a confirmação do horário exato da more e identificação de possíveis sinais de hipotermia era essencial para apurar se o óbito foi causado pela demora no resgate provocado por um possível descaso de autoridades da Indonésia.