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Júri condena pintor a 46 anos de prisão por estupro e assassinato de fisioterapeuta

Última atualização 05/04/2024 | 18:16

O pintor Jeferson Erivaldo da Silva Nascimento, de 24 anos, foi sentenciado a uma pena de 46 anos e 9 meses de reclusão por estuprar e matar a fisioterapeuta Larissa Araújo Silva, de 25 anos. O julgamento terminou na noite de quinta-feira, 4, no Tribunal do Júri em Rio Verde, e foi acompanhado por um auditório lotado, no qual estavam presentes familiares e amigos da vítima.

O crime ocorre em outubro do ano passado e chocou a comunidade. Pela natureza do crime, a pena recebida e o histórico de antecedentes criminais, o réu, que já estava preso, não poderá recorrer da sentença em liberdade. A defesa dele, inclusive, informou que não irá recorrer.

Além do homicídio qualificado por asfixia, a denúncia incluiu outros delitos como cárcere privado, estupro de vulnerável, furto qualificado e ocultação de cadáver. O Ministério Público de Goiás (MPGO) também requereu uma reparação de R$ 500 mil pelos danos materiais e morais causados à família de Larissa.

De acordo com a denúncia do promotor de Justiça Paulo de Tharso Brondi de Paula Rodrigues, Jeferson invadiu a casa da vítima por volta de 6h50. O homem a amarrou, a manteve em cárcere privado, estuprou e estrangulou até a morte. Posteriormente, ocultou o corpo no veículo da vítima, adicionando pertences roubados.

O acusado foi preso em flagrante após capotar o veículo. Antes de deixar a casa de Larissa, ele ainda colocou no veículo um botijão de gás e uma TV, pertencentes à fisioterapeuta.

A pronúncia do réu ocorreu no final de janeiro deste ano, sendo confirmada pela juíza Grymã Guerreiro Caetano Bento em razão das evidências apresentadas, que apontaram para a autoria do crime e a ausência de justificativas legais para a não realização do julgamento.