Júri de Cíntia Mariano, acusada de envenenar enteada, tem adiamento e novos desdobramentos: investigação revela crime chocante

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O adiamento do júri de Cíntia Mariano, acusada de envenenar a enteada e tentar envenenar o enteado com chumbinho, trouxe novos desdobramentos para o caso. Cíntia é ré pela morte de Fernanda Cabral, de 22 anos, e pela tentativa de homicídio do irmão dela, Bruno, de 16 anos. A defesa da madrasta solicitou o adiamento do julgamento alegando falta de acesso ao material encontrado no celular da ré. Apesar do pedido negado pela juíza responsável, os advogados decidiram abandonar o plenário, resultando na não realização do júri na data prevista.

Segundo as investigações, Cíntia teria colocado chumbinho na comida dos enteados em um período de dois meses, motivada por ciúmes da relação dos jovens com o pai. Fernanda veio a óbito em março de 2022 depois de passar 13 dias internada, enquanto Bruno também apresentou sintomas de envenenamento após consumir comida preparada pela madrasta. A mãe dos jovens desconfiou da situação e acionou a polícia, que deu início às investigações.

Durante o processo, dois filhos biológicos de Cíntia confirmaram em juízo que a mãe confessou ter envenenado os enteados. Carla Mariano relatou que pediu para que a mãe admitisse o crime, e Cíntia acabou confessando o envenenamento de Bruno e, posteriormente, o de Fernanda. O irmão dela, Lucas Mariano, também testemunhou a confissão da mãe. O corpo de Fernanda foi exumado mais tarde, corroborando as evidências de envenenamento.

A prisão de Cíntia em maio de 2022, enquanto prestava depoimento, revelou novos detalhes sobre o caso. Antes de ser detida, a madrasta chegou a tentar cometer suicídio, de acordo com as investigações. Durante o período de prisão, algumas testemunhas e profissionais de saúde confirmaram que a jovem foi vítima de envenenamento. O ex-diretor do IML, Leonardo Dias Ribeiro, defendeu que o corpo de Fernanda deveria ter sido encaminhado para investigação no Instituto Médico Legal devido às circunstâncias da morte.

Os desdobramentos do adiamento do júri de Cíntia Mariano trazem à tona a gravidade do caso e a importância de um desfecho justo para as vítimas e suas famílias. Enquanto o julgamento segue sem data definida, a investigação continua a esclarecer os detalhes do envenenamento dos enteados, revelando um crime chocante que abalou a sociedade. A busca por justiça e a penalização dos culpados são essenciais para garantir a segurança e a proteção das famílias contra atos tão cruéis como esse praticado por Cíntia Mariano.

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