Júri de Jorge Guaranho, acusado pela morte de tesoureiro do PT, começa nesta terça-feira
O júri do réu Jorge Guaranho, ex-policial penal acusado de assassinar Marcelo Arruda, tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) de Foz do Iguaçu, será realizado em Curitiba nesta terça-feira. O crime ocorreu há dois anos e meio durante a festa de aniversário de Arruda, que tinha temática do PT e acabou tragicamente. O júri popular está marcado para iniciar às 10h, envolvendo a acusação de homicídio duplamente qualificado contra Guaranho, que alegou defesa.
O julgamento foi transferido para Curitiba após o pedido de desaforamento feito pela defesa de Guaranho, que argumentou sobre o risco de parcialidade dos jurados caso o júri fosse realizado em Foz do Iguaçu, local do crime. O Tribunal do Júri de Curitiba será palco do julgamento que terá a presidência da juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler, da Vara Privativa do Tribunal do Júri do Foro Central da cidade.
Ao longo do julgamento, está previsto o depoimento de 10 testemunhas, que terão suas versões analisadas. Também será transmitido um tempo real do júri pelo G1. O crime ocorreu em Foz do Iguaçu em julho de 2022, durante a festa com tema partidário. As investigações apontaram que Guaranho invadiu o evento e atirou em Arruda, que tentou se defender.
Guaranho, apoiador de Bolsonaro, estava preso no Complexo Médico de Pinhais, mas atualmente cumpre prisão domiciliar desde setembro do ano passado. Durante o processo, diversas testemunhas foram arroladas, incluindo a esposa de Guaranho, a qual estava com ele no local do crime. O desfecho do júri torna-se uma questão de justiça e responsabilização pelo crime cometido.
As testemunhas envolvidas no caso serão ouvidas, expondo suas versões do acontecimento. A defesa de Guaranho também solicita a presença de peritos que contribuíram com os laudos. Por outro lado, a acusação convocou testemunhas próximas a Arruda, como sua esposa e amigos que presenciaram a discussão entre Guaranho e a vítima.
A justiça brasileira determina a formação de um Conselho de Sentença composto por jurados para deliberar sobre a condenação ou absolvição do réu. O desfecho desse caso trágico será decidido pelo júri popular, acompanhado de perto pela sociedade e pela imprensa. A busca pela verdade e pela justiça é o cerne desse julgamento que reflete a importância do cumprimento da lei e da responsabilização pelos atos criminosos.
Finalmente, com a possibilidade de extensão do júri até a quinta-feira, espera-se que haja um desfecho justo e legítimo para o caso, trazendo paz e justiça para a família da vítima e para toda a comunidade envolvida. Acredita-se que a condenação ou absolvição de Guaranho trará um alívio para todos os envolvidos e reforçará a importância do respeito à vida e à legalidade em nossa sociedade.