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Júri de mulher que ajudou a matar traficante em Goiânia acontece nesta segunda-feira (13)

Acontece nesta segunda-feira (13), a partir das 8h30, no Fórum Criminal de Goiânia, no Jardim Goiás, o julgamento de Luana Alves Fernandes. Ela foi acusada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) de auxiliar na morte de Celso Martins Pereira, ocorrida em 24 de dezembro de 2015, no Setor Garavelo B, na capital.
A sessão do Tribunal do Júri será presidida juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida e Tribunal do Júri de Goiânia. A acusação será feita pelo promotor de Justiça Maurício Gonçalves de Camargos.
De acordo com a denúncia, oferecida em junho de 2016 pelo promotor Cyro Terra Peres, Luana Fernandes guardava drogas em sua residência para Celso Pereira, que era traficante. Em troca, ela recebia uma quantia em dinheiro por mês e também o aluguel do imóvel no qual morava.
Ocorre que Luana mantinha um relacionamento amoroso com Luiz Filho Pereira de Sá, que frequentava a casa da namorada e observava a quantidade de drogas que Celso armazenava no local. Luiz Filho passou, então, a cobiçar a droga, tendo em vista que pretendia começar a traficar.
Acusada auxiliou o namorado a esfaquear a vítima
Conforme apontado na denúncia, no dia do crime, Celso avisou que iria à casa de Luana para deixar um carregamento de drogas, como de costume. Previamente combinados, Luiz aproveitou-se que a vítima estava distraída guardando o produto e se aproximou com um punhal, rendendo Celso.
Luana, por sua vez, tentou imobilizá-lo com uma algema de plástico, mas, como estava muito nervosa, não conseguiu. Em seguida, Luiz levou a vítima até o banheiro, imobilizou-o com a ajuda de Luana e, sem qualquer chance de defesa, cortou a garganta de Celso.
Posteriormente, o casal levou a vítima para seu próprio veículo, colocou-o no banco de trás e abandonou a caminhonete em via pública, num local próximo à casa onde ocorreram os fatos.
 Apurou-se ainda que Luiz apoderou-se da droga pertencente a Celso e Luana limpou a residência, tentando encobrir os vestígios deixados no local, que foi entregue dois dias após o crime para o locador. Luiz Filho Pereira de Sá já foi julgado e condenado a 13 anos de reclusão pelo crime.
Texto: Cristina Rosa/Assessoria de Comunicação Social do MPGO