A Justiça do Rio de Janeiro marcou para o dia 23 de março do próximo ano, às 9h, o júri popular de Monique Medeiros e o vereador cassado Jairo Souza Santos Júnior, o Jairinho, pela morte do menino Henry Borel, que ocorreu em 8 de março de 2021.
Henry foi encontrado sem vida no apartamento onde morava com sua mãe e o então padrasto, em um condomínio na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, em decorrência de uma hemorragia interna por laceração hepática causada por ação contundente. O laudo da necropsia do Instituto Médico Legal (IML) mostrou ainda 23 lesões no corpo da criança.
A decisão judicial estabelece que a defesa de cada réu poderá apresentar até 7 testemunhas durante o julgamento no tribunal. O pai de Henry, o vereador Leniel Borel, se pronunciou sobre a data marcada para o júri, expressando sua dor e esperança de que seu filho finalmente terá justiça. Para Leniel, o processo não se trata apenas de um julgamento comum, mas sim da responsabilização por um crime brutal contra uma criança de apenas 4 anos, que confiava nos adultos que deveriam protegê-la.
A marcação do júri popular de Monique Medeiros e Jairinho representa um passo importante no processo de investigação e responsabilização pela morte de Henry Borel. A data agendada para março do próximo ano será um momento crucial para que a justiça seja feita e para que a memória do menino não seja esquecida.
A complexidade e a gravidade do caso Henry Borel chocaram o país e mobilizaram a opinião pública em busca de respostas e medidas para evitar que tragédias como essa se repitam. O acompanhamento do desenrolar do processo e a garantia de um julgamento justo e transparente são fundamentais para restabelecer a confiança da sociedade no sistema de justiça.
A esperança de que a justiça seja feita e que Henry Borel tenha sua voz ouvida através do processo judicial é o que move a família e todos os envolvidos na busca por respostas. A data do júri popular marca um momento significativo nessa jornada por justiça e é um passo crucial para que a memória de Henry seja honrada e seu legado de luta por um mundo mais seguro para as crianças seja preservado.
