Justiça cancela júri de mãe e filho por assassinato de casal em Cachoeirinha: nova perícia é solicitada para esclarecer o caso

Justiça cancela júri de mãe e filho por assassinato de casal em Cachoeirinha após pedido de nova perícia

O cancelamento do júri de Cláudia de Almeida Heger e Andrew Heger Ribas, acusados de assassinar o casal Rubem Affonso Heger, de 85 anos, e Marlene dos Passos Stafford Heger, de 53, foi determinado pela Justiça do Rio Grande do Sul. A decisão veio após o Ministério Público obter uma delação premiada em que Andrew confessou que ele e a mãe queimaram os corpos das vítimas na churrasqueira de casa. Sendo assim, a perícia das cinzas da churrasqueira é necessária antes de marcar uma nova data para o julgamento.

O crime ocorreu em fevereiro de 2022, quando Cláudia e Andrew foram almoçar com Rubem e Marlene em Cachoeirinha. Posteriormente, os corpos nunca foram encontrados, e as investigações apontaram que mãe e filho foram as últimas a terem contato com as vítimas. Como consequência, Cláudia e Andrew respondem por duplo homicídio qualificado, ocultação de cadáver, maus-tratos a animal doméstico e fraude processual. Além disso, Cláudia enfrenta acusações de desacato, enquanto Andrew também é acusado de resistência à abordagem policial.

Atualmente, Cláudia está detida preventivamente em uma penitenciária local, enquanto Andrew está internado em um Instituto Psiquiátrico Forense, em Porto Alegre, por ser considerado inimputável devido a uma doença. A motivação para o crime ainda não está clara, mas as investigações continuam para esclarecer os eventos que levaram ao desaparecimento e assassinato do casal.

Durante as investigações, detalhes chocantes sobre a dinâmica do crime surgiram na delação de Andrew, onde ele descreveu o momento em que os corpos foram queimados na churrasqueira. O processo ainda revelou que Cláudia teria bloqueado a visão da garagem da casa em Cachoeirinha com colchões e que os corpos foram transportados até Canoas, onde foram incinerados. A complexidade do caso continua a ser explorada pelas autoridades.

Rubem, pai de Cláudia e avô de Andrew, deixou dois filhos, além de Cláudia, enquanto Marlene tinha outros dois filhos fruto de um relacionamento anterior. O desenrolar do caso é essencial para garantir justiça às vítimas e suas famílias diante de um crime tão brutal. À medida que novas informações surgem e o processo avança, a verdade por trás do assassinato do casal em Cachoeirinha começa a ser revelada.

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Capivara sobe telhado em Curitiba: resgate do Corpo de Bombeiros

VÍDEO: Capivara sobe em telhado de casa em Curitiba

O Corpo de Bombeiros fez um caminho de madeira para que a capivara pudesse descer. No entanto, o animal ignorou a estrutura, deu um salto e correu para a região de mata atrás da residência.

Capivara sobre no telhado de casa em Curitiba

Uma capivara subiu no telhado de uma casa na manhã desta segunda-feira (23), no bairro Cachoeira, em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba.

Os moradores do bairro acionaram o Corpo de Bombeiros, que fez um caminho de madeira para que a capivara pudesse descer. No entanto, o animal ignorou a estrutura, deu um salto e correu para dentro de uma região de mata atrás da residência.

Segundo uma moradora, esta foi a primeira vez que um animal como este foi visto na região. Ninguém sabe como a capivara chegou até o telhado da casa.

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Curitiba, as capivaras são animais silvestres nativos e que vivem há muito tempo no curso dos rios, mesmo aqueles que hoje se encontram em meio urbano. Por isso, a recomendação é que o espaço delas seja respeitado. Ao encontrar um animal silvestre, a população deve manter distância e chamar as autoridades locais.

As capivaras, além de outros animais, são protegidas pela Lei de Crimes Ambientais. Leia mais notícias no DE Paraná.

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