A justiça condenou um torcedor do Flamengo a 14 anos de prisão pela morte de Gabriella Anelli, torcedora do Palmeiras. Jonathan Messias Santos da Silva foi considerado culpado pelo crime e sua defesa pretende recorrer da decisão. O julgamento do acusado de atirar a garrafa que resultou na morte da torcedora do Palmeiras teve início em São Paulo.
Jonathan Messias foi condenado em regime fechado pela morte de Gabriella Anelli, que ocorreu antes de um jogo entre Palmeiras e Flamengo. A juíza Isadora Botti Beraldo Moro foi responsável pela decisão. O torcedor do Flamengo estava preso preventivamente desde agosto do ano anterior e, após votação, foi considerado culpado por homicídio com dolo eventual.
De acordo com as investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Gabriella Anelli foi atingida no pescoço por estilhaços da garrafa atirada por Jonathan Messias. Mesmo socorrida e levada ao hospital, a torcedora do Palmeiras não resistiu e veio a falecer em decorrência dos ferimentos.
Durante o julgamento, Jonathan Messias admitiu ter jogado a garrafa, mas alegou não saber se foi dela que partiram os estilhaços que resultaram na morte de Gabriella Anelli. A família da vítima, que acompanhou todo o processo, enfrenta dificuldades emocionais desde o trágico incidente, buscando tratamento psiquiátrico para lidar com a dor da perda.
Os pais de Gabriella Anelli são palmeirenses e relataram a angústia de não terem conseguido encontrar a filha no estádio após o ocorrido. Quase dois anos depois, ainda sofrem com crises de pânico e ansiedade, buscando superar a dor da perda. Eles expressaram o desejo de justiça para que casos como esse não se repitam, ressaltando a importância de responsabilizar o autor do crime.