Justiça de Goiás acata pedido de prisão preventiva de João de Deus

João de Deus é condenado a quase 100 anos de prisão

A Justiça de Goiás acatou o pedido de prisão contra o médium João de Deus. A petição realizada pelo Ministério Público de Goiás foi protocolada na última quarta-feira por dois dos promotores que integram a força-tarefa do MP-GO.

Segundo informações coletadas até o momento, equipes policiais tentam, desde o início da manhã, localizar o médium para o cumprimento do mandado, mas seu paradeiro ainda é desconhecido.

Desde a última sexta-feira (7), quando o médium foi denunciado em um programa de televisão, centenas de mulheres afirmam que foram abusadas sexualmente por João de Deus dentro da Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, onde ele realiza atendimentos há mais de 40 anos.

Até a tarde desta quinta-feira (13), 330 mulheres já haviam denunciado o médium por meio do canal, um e-mail criado pelo MP – GO exclusivamente para essa finalidade.

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STF homologa plano para melhorar condições de presídios

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu homologar o Plano Pena Justa, elaborado pelo governo federal e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para enfrentar os problemas encontrados nos presídios do país. A questão foi decidida em sessão virtual do plenário, que foi encerrada no último dia 19.

O plano foi protocolado em setembro deste ano no âmbito da ação na qual o Supremo determinou a elaboração de um plano nacional de enfrentamento aos problemas dos presídios brasileiros, como superlotação de detentos e disputas entre facções.

A determinação ocorreu em outubro de 2023, quando o STF estabeleceu o estado de coisas inconstitucional nas prisões do Brasil.

Com a decisão, a União e os estados foram obrigados a elaborar um plano para enfrentar os problemas do sistema penitenciário.

O Plano Pena Justa é composto por quatro eixos que tratam do controle de entrada e das vagas no sistema prisional; qualidade dos serviços prestados e da estrutura, reintegração social e política para não repetição do estado de inconstitucionalidade apontado pelo STF.

O plano também apresenta indicadores e metas para os anos de 2025, 2026 e 2027.

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