Justiça de Goiás decreta internação provisória de adolescentes por ataques

Foi decretado as internações provisórias de dois adolescentes, um do sexo masculino e outro feminino, pela pratica de apologia ao crime, incitação ao crime e ameaça, fatos ligados ao atual contexto de atentados em ambiente escolar.

O decreto foi instaurado pela juíza Karine Spinelli, do Juizado da Infância e Juventude de Trindade, na última quinta-feira, 13. A magistrada acatou o pedido do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) em processo que corre em segredo de justiça. Outras internações devem ser efetivadas nos próximos dias.

Segundo a juíza, um outro adolescente não teve a internação provisória decretada, porém ele deverá permanecer, até o dia 21, na sede de uma entidade ligada a rede de proteção, das 8 às 18 horas, de onde fará tarefas escolares. Também terá que desativar todas as redes sociais, permanecendo sem elas por um ano, além de prestar serviços à comunidade por seis meses.

“Em que pese o anseio da sociedade por punição a esses adolescentes , é necessário lembrar que a Justiça Juvenil tem como objetivo principal, promover a sócio educação daquele em conflito com a lei, inclusive viabilizando o necessário acompanhamento psicológico desse adolescente e de sua família, para que possamos compreender o contexto ao qual ele está inserido”, afirmou a juíza Karine Spinelli.

Ainda de acordo com ela, é necessário um estudo psicossocial dos casos, o que será feito pela Equipe Interprofissional do Tribunal de Justiça de Goiás, que fornecerá dados importantes acerca dos perfis e personalidades destes adolescentes, de maneira que, diante destas informações, medidas preventivas e assistenciais poderão ser tomadas com maior assertividade, “visando uma efetiva prevenção de novas ondas desta natureza”, observou.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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