Justiça de Goiás regulamenta funcionamento durante recesso forense

O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Carlos França, anunciou medidas para o funcionamento do Poder Judiciário goiano durante o recesso forense que ocorrerá de 20 de dezembro de 2023 a 6 de janeiro de 2024. A decisão está de acordo com o Decreto Judiciário nº 4.608/2023.

Para atender às necessidades dos casos urgentes nesse período, a Justiça goiana operará por meio de sistemas de plantões, conforme estabelecido na Resolução nº 244/2016 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e nos decretos TJGO nº 149/2021, nº 192/2022 e nº 209/2022.

O recesso forense do Poder Judiciário do Estado de Goiás acontecerá das 19 horas do dia 19 de dezembro de 2023 até 11h59min do dia 7 de janeiro de 2024, em um regime de plantão judiciário de 24 horas. O atendimento para casos urgentes, novos ou em andamento, será predominantemente virtual. Durante esse período, 70 magistrados e servidores estarão disponíveis em escalas plantonistas.

No que se refere a questões relacionadas à Infância e Juventude em Goiás, as mesmas serão centralizadas na comarca de Goiânia, com dois juízes designados para atender a tais assuntos. Audiências urgentes poderão ser realizadas durante o recesso forense e também durante a suspensão do prazo estipulada pelo Código de Processo Civil.

O atendimento ao público externo ocorrerá principalmente de forma virtual, e o uso de ferramentas tecnológicas como o Balcão e o Gabinete Virtual será incentivado. O agendamento de atendimento presencial poderá ser feito por telefone, no número (62) 3216-7900, disponibilizado na Central de Atendimento – Recesso Judiciário, com ampla divulgação no site do TJGO.

Unidades administrativas essenciais para o funcionamento do Poder Judiciário do Estado de Goiás permanecerão em regime de plantão para abordar questões urgentes e ininterruptas.

 

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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