A Justiça decretou, nesta sexta-feira (03), a prisão preventiva do coronel aposentado da Polícia Militar (PM), Clóvis de Sousa e Silva, acusado de matar o engenheiro Erceli Miguel Pinto com um tiro no pescoço, em Aparecida de Goiânia. O agora réu, cometeu o crime no dia 16 de abril na porta da casa da vítima, no setor Vila Brasília.
A denúncia do Ministério Público de Goiás (MP-GO) foi aceita pelo juiz Leonardo Fleury Curado Dias. Segundo as investigações, Erceli tinha sido contratado para construir uma casa para Clóvis, mas ficaram algumas pendências no trabalho.
Uma câmera de segurança registrou quando o PM e o engenheiro se encontram na rua. Eles começam a discutir e, segundos depois, Clóvis sacou a arma e deu um tiro na vítima. Depois, ele sai caminhando pela calçada se afastando de Erceli, que fica caído sangrando.
Em depoimento, o policial confessou o crime e disse que foi agredido verbalmente e empurrado pelo engenheiro. Ele argumentou ainda que tinha a intenção de dar um tiro para cima, mas que o disparo acabou acertando no pescoço da vítima sem ele saber como.
O policial militar da reserva disse ainda que, após o crime, saiu andando desorientado, jogou a arma em uma chácara perto do Terminal Padre Pelágio, em Goiânia, a cerca de cinco quilômetros de distância do local do crime.
Depois, Clóvis se apresentou na Corregedoria da Polícia Militar. Porém, como não se trata de um crime militar, o homem procurou a Polícia Civil (PC), onde prestou depoimento e confessou o assassinato.