Justiça decreta prisão de policial que matou tesoureiro do PT em festa de aniversário

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Justiça decreta prisão de policial que matou tesoureiro do PT em festa de aniversário

Nesta segunda-feira, 11, a Justiça decretou a prisão preventiva do policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, acusado de matar o tesoureiro do PT, Marcelo Aloizio de Arruda, durante festa de aniversário, na qual comemorava 50 anos, e que tinha como tema o PT, além de várias referências ao ex-presidente e pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva, em Foz do Iguaçu.

O caso ocorreu na noite do último sábado, 9, e, inicialmente, a Polícia Civil (PC) havia informado que Jorge José da Rocha Guaranho, havia morrido após a vítima revidar os disparos. Porém, a delegada Iane Cardoso, responsável pela investigação do caso, disse durante coletiva que havia ocorrido um equívoco e que o policial estava vivo e tinha sido levado a um hospital da região.

O promotor de Justiça Tiago Lisboa Mendonça informou que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) fará parte da equipe de investigações, e que alguns pontos cruciais ainda precisam ser apurados sobre a morte do tesoureiro do PT.

Homicídio motivado por intolerância política?

A polícia investiga o crime como sendo de intolerância política, já que o suspeito se identifica nas redes sociais como apoiador do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL). Antes do crime, ele teria gritado “Aqui é Bolsonaro!” e ameaçado voltar ao local da festa e matar todos que estavam por lá.

Além disso, segundo testemunhas, o policial também teria entrado na festa gritando o nome de Bolsonaro e a palavra mito.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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