Justiça define: Estado decide adesão a programa de gestão em colégios do Paraná visto baixa votação no ‘Parceiro da Escola’

Justiça define que Estado decida adesão ao programa que terceiriza gestão em colégios do Paraná caso poucas pessoas compareçam à votação

Decisão derruba liminar concedida na sexta (6) à APP Sindicato, que defende professores do Paraná. UPES também conseguiu liminar para permitir voto de estudantes a partir de 16 anos. Consultas públicas do ‘Parceiro da Escola’ começaram na sexta (7) e vão até segunda (9).

A votação do programa ‘Parceiros da Escola’ foi baixa neste sábado (7).

O Tribunal de Justiça definiu no sábado (7) que a Secretaria de Educação do Paraná (SEED) decidirá a adesão ao Projeto ‘Parceiro da Escola’, que terceiriza a gestão em colégios estaduais, caso poucas pessoas compareçam à votação. Entenda o programa a seguir.

A decisão derrubou a liminar concedida na sexta-feira (6) à APP Sindicato – que defende os professores e funcionários dos colégios do Paraná.

Portanto, o decreto do Governo do Paraná voltou a prever que, se a maioria absoluta da comunidade escolar (50% + 1) não votar, a decisão será do Estado.

Segundo o secretário de Educação do Paraná, Roni Miranda, cada caso será analisado de forma isolada se isso acontecer. No entanto, ele afirmou que o quórum mínimo está perto de ser atingido.

“Algumas escolas já bateram o quórum. Outras estão muito próximas de bater o quórum”, destacou.

Até a tarde de sábado (7), cerca de 22% dos membros da comunidade escolar votaram.

A APP Sindicato afirmou à RPC que vai recorrer da decisão.

“Quer alterar o caráter da escola, precisa ter a chancela da comunidade escolar. O pai não foi votar em número suficiente, mantém a escola como está”, disse a presidente do sindicato, Walkiria Mazeto.

As consultas públicas iniciaram na sexta-feira (6) e continuam até segunda (9), em 177 colégios do estado. Veja a lista de instituições.

O voto é permitido a professores efetivos e contratados em Regime Especial, funcionários efetivos e contratados em Regime Especial e pais ou responsáveis pelos estudantes.

Além disso, a União Paranaense de Estudantes Secundaristas (UPES) também conseguiu uma liminar no sábado (7) para permitir o voto de estudantes a partir de 16 anos.

O Governo disse que ainda não foi notificado.

O projeto de lei que autorizou a expansão do Parceiro da Escola dizia que a parte administrativa e de infraestrutura das instituições será feita “por empresas com expertise em gestão educacional”, que deverão ter atuação comprovada na área.

Ao mesmo tempo, o texto afirmava que os profissionais efetivos lotados no colégio permaneceriam sob a gestão do diretor da rede, devendo atender a critérios e metas estabelecidas pelo parceiro contratado, em conjunto com o diretor da rede. No entanto, o texto não esclareceu quais seriam estes critérios e metas.

Com a proposta, o governo estadual defendeu que diretores e gestores terão mais tempo para concentrar esforços na melhoria da qualidade educacional.

O projeto também apontou que a Secretaria de Educação do Paraná poderá remanejar os servidores do quadro efetivo que, após consulta, optarem por relotação.

O projeto de lei afirmou que o modelo pode ser implantado em todas as instituições da rede estadual de ensino de educação básica, exceto nos tipos de ilhas, de aldeias indígenas, de comunidades quilombolas, da Polícia Militar do Paraná, das unidades prisionais, que funcionem em prédios privados, cedidos ou alocados de instituições religiosas, salvo previsão no respectivo instrumento, e que participem do Programa Cívico-Militar.

Antes da aprovação do projeto, dois colégios já usavam o modelo, em caráter piloto: o Colégio Estadual Anibal Khury Neto, em Curitiba, e o Colégio Estadual Anita Canet, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Furto de fios de cobre: homem se assusta com estouro e escapa da polícia em Curitiba, no Paraná

VÍDEO: homem se assusta com estouro ao furtar fios de cobre, mas passa despercebido por policiais e foge com cabos, no Paraná

Furto ocorrido na noite de sexta-feira (10), em Curitiba. Moradora relata que a
polícia passou pelo local, mas o homem ficou escondido, trocou de camiseta e
escapou.

Homem se assusta com estouro ao furtar fios de cobre e passa despercebido por
policiais

Um homem se assustou com o estouro de um poste em Curitiba enquanto furtava fios de cobre no bairro Rebouças, em Curitiba. A cena foi gravada por uma moradora da região. Segundo Luciane de Oliveira, que filmou a ação, o homem passou despercebido pelos policiais e fugiu com os cabos. O caso aconteceu na noite de sexta-feira (10).

O furto aconteceu na rua Brasílio Itiberê esquina com a rua João Negrão. No vídeo, é possível ver o suspeito escalando o poste e cortando os fios. Cerca de um minuto depois, o estouro acontece, o homem desce rapidamente e corre para a calçada.

Luciane disse que estava em casa por volta das 21h quando percebeu que a luz do semáforo, que fica na esquina, apagou. “Apagou o sinaleiro, ficou escuro ali fora. Eu estava com a cortina aberta. Aí eu fui olhar e comecei a escutar um barulho. Eu vi o cara mexendo, fiquei fechada ali para dentro com a luz apagada e chamei a polícia”, contou.

A mulher explicou que a Polícia Militar (PM-PR) passou pelo local, mas os agentes não conseguiram ver o homem que se escondeu e trocou de camiseta, segundo Luciane. Ela afirmou que a viatura passou pela rua uma vez e o homem saiu do local com os fios nas mãos.

A Secretária Municipal de Defesa Social e Trânsito afirmou que fez os reparos no semáforo, que já está em operação desde o final da manhã de sábado (11), e reforçou que o furto de cabos tornou-se um problema de segurança em todo o Brasil. “Para coibir essa prática, a Guarda Municipal mantém patrulhamento preventivo em toda a cidade, incluindo as câmeras da Muralha Digital. Além disso, atua em operações conjuntas com outras forças de segurança (Polícias Civil e Militar)”, afirmou em nota.

O DE tentou contato com a Polícia Militar, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp