A decisão da Justiça de determinar que a EDP pague R$ 150 mil à mãe da criança que morreu eletrocutada em Caraguatatuba foi baseada no trágico acontecimento que culminou na morte da criança. O episódio aconteceu quando a criança encostou em uma cerca de arame farpado que estava ligada a uma instalação clandestina de energia. Essa fatalidade chocou a todos e agora gera uma série de responsabilidades legais e financeiras para a concessionária de energia.
O Tribunal de Justiça, através do juiz Walter de Oliveira Junior, argumentou que a ligação da cerca de arame farpado à instalação clandestina de energia, que por sua vez estava conectada à rede de distribuição da EDP, indicava uma falha grave por parte da concessionária. A falta de fiscalização e manutenção adequada dos postes de energia na região foi apontada como a causa direta do acidente que resultou na morte da criança, como consta na decisão do juiz.
A EDP, por sua vez, afirmou que ainda não foi notificada da sentença e que se manifestará nos autos do processo. O caso serve como alerta para a importância da prevenção e cuidados com a segurança elétrica, especialmente em áreas onde existem instalações clandestinas que representam um risco potencial para a população. É fundamental que as concessionárias estejam atentas e comprometidas com a segurança de seus clientes para evitar tragédias como essa que geraram consequências tão tristes para uma família em Caraguatatuba.
A morte da criança devido ao choque elétrico recebido ao encostar na cerca de arame farpado serve como um lembrete da fragilidade da segurança elétrica e da importância de um monitoramento constante das instalações. A decisão da Justiça de impor uma indenização à mãe da vítima busca trazer um pouco de justiça diante de uma tragédia evitável. É necessário que casos como esse sirvam de alerta para uma fiscalização mais eficiente e rigorosa por parte das concessionárias, visando sempre a segurança e proteção da população.
A região de Caraguatatuba, assim como outras áreas, deve contar com uma infraestrutura elétrica segura e regularizada, evitando o risco de acidentes graves como o ocorrido nesse caso. A tragédia que resultou na morte da criança é uma lembrança da importância da responsabilidade das empresas fornecedoras de energia, que devem assegurar a qualidade e segurança de seus serviços. A punição financeira imposta à EDP visa não apenas reparar a perda da família, mas também reforçar a necessidade de condutas mais cautelosas e responsáveis na área de energia elétrica.