Justiça determina que Secretaria de Saúde do DF volte a divulgar mortes por covid-19 conforme o modelo adotado no início da pandemia

Justiça determina que Secretaria de Saúde do DF volte a divulgar mortes por covid-19 conforme o modelo adotado no início da pandemia

Nesta quinta-feira, 27, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal determinou que a Secretaria de Saúde volte a divulgar as mortes causadas pelo novo coronavírus conforme o modelo original, ou seja, com informações totais. Desde 19 de agosto, a Secretaria de Saúde informa somente os óbitos das últimas 24 horas.

A decisão dá prazo de 10 dias para que o governo preste informações. A desembargadora Diva Lucy de Faria Pereira, responsável pela assinatura da decisão, afirmou que os dados devem ser divulgados “em sua integralidade”. Os dados devem constar, inclusive, no site da Secretaria de Saúde, com a mesma metodologia usada até o dia 17 de agosto.

No entendimento da desembargadora, a mudança, que passou a vigorar em 19 de agosto, é um engano porque “oculta a real situação da pandemia no âmbito distrital”. Agora, o modelo de divulgação deve informar as mortes totais.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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