Justiça do Rio encerra processo contra Justin Bieber por pichação

Justin Bieber já pode volta ao Brasil tranquilamente na próxima turnê. A Justiça do estado do Rio de Janeiro encerrou o processo contra o cantor canadense, após Bieber pagar uma multa de 20 mil reais por uma pichação na cidade em 2013.

A decisão veio após o artista doar 20 mil reais ao Instituto Nacional do Câncer, como solicitou a promotoria.

O caso foi reaberto no último mês de março pelo Ministério Público do Rio (MPRJ), que queria notificar o cantor do crime contra o patrimônio cultural em seu regresso à cidade para um show.

O caso

Durante a polêmica passagem pelo Rio de Janeiro em 2013, Justin, então com 19 anos, pichou o antigo Hotel Nacional, ignorando a permissão dada pela prefeitura para grafitar em um local determinado.

Na mesma visita, Bieber protagonizou vários escândalos envolvendo garotas de programa, inclusive quando teve as “acompanhantes” barradas no Copacabana Palace e quebrou vários objetos em sua suíte, sendo expulso do hotel.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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