Justiça do Rio obriga fornecimento de água a fãs de Taylor Swift

Justiça do Rio obriga fornecimento de água a fãs de Taylor Swift

Justiça do Rio obriga fornecimento de água a fãs de Taylor Swift

Responsável pela realização e produção do show da cantora Taylor Swift, a T4F Eventos terá de fornecer gratuitamente água potável ou instalar bebedouros no interior do Estádio Nilton Santos (Engenhão) e na fila de acesso, determinou a Justiça do Estado do Rio de Janeiro. O Juizado Adjunto do Torcedor e Grandes Eventos acatou ação popular do deputado estadual Fred Pacheco (MDB-RJ).

A T4F também terá de instalar climatizadores com jato d´água com difusores ou aspergir jatos d´água diretamente nas áreas externa e interna do estádio. A Justiça fluminense também determinou que os organizadores permitam a entrada de água potável, líquidos isotônicos ou refrigerantes, desde que industrializados e lacrados.

Caso descumpra alguma medida, a T4F será multada em R$ 1 milhão por dia. O juizado também determinou que a empresa aumente o número de ambulâncias e profissionais de saúde de prontidão no evento.

No sábado pela manhã, o Ministério da Justiça tinha editado uma portaria emergencial que proibia os organizadores do evento de impedir a entrada de garrafas de uso pessoal de água e outros líquidos. A medida ocorreu após a morte de uma fã no início do show de sexta-feira ,17.

O concerto previsto para o sábado ,18, foi adiado para segunda-feira ,20, por causa da onda de calor que atingiu o centro-sul do Brasil até ontem à noite. A sensação térmica no Rio chegou a quase 60ºC. A apresentação deste domingo ,19, está mantida, mas os próximos shows no Rio de Janeiro tiveram o horário adiado em uma hora para esperar a queda da temperatura.

Nos próximos dois shows, a abertura, da cantora Sabrina Carpenter, começará às 19h30. Taylor Swift subirá no palco às 20h30. A entrada antecipada dos fãs que compraram o pacote VIP ocorrerá das 16h às 16h45. O portão será aberto ao público em geral às 17h.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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