Justiça do RJ mantém prisão de Monique Medeiros pelo homicídio de Henry Borel: detalhes do caso comoção nacional

justica-do-rj-mantem-prisao-de-monique-medeiros-pelo-homicidio-de-henry-borel3A-detalhes-do-caso-comocao-nacional

Após o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar a reavaliação, a Justiça do Rio de Janeiro manteve a prisão de Monique Medeiros, ré pela morte do filho, Henry Borel.

A decisão foi tomada pela 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) na última terça-feira (25), que optou por manter a prisão preventiva de Monique. Ela é acusada de participar do homicídio de Henry Borel em 2021.

O ministro Gilmar Mendes, do STF, havia determinado que a Justiça do Rio reavaliasse a medida cautelar estabelecida pelo Código Processual Penal. Essa revisão da prisão preventiva deve ser feita pelo mesmo órgão que a decretou, segundo o ministro.

A defesa de Monique argumentou que a reavaliação deveria ser feita pelo juiz de primeira instância. No entanto, Gilmar Mendes defendeu que a sua decisão atende ao Código Processual Penal, que estipula um prazo de 90 dias para a revisão da prisão.

Monique Medeiros emocionou a todos ao lembrar de uma frase de Henry: ‘Mamãe, eu vou cuidar de você pra sempre’. O caso continua repercutindo e gerando comoção em todo o país.

O caso de Henry Borel chocou o Brasil. O menino foi levado ao hospital pelos pais, Monique e Dr. Jairinho, já sem vida. Laudos e reconstituições apontam para um caso de homicídio e tortura, afastando a alegação de acidente doméstico.

Os pais de Henry foram presos e são réus por homicídio duplamente qualificado. A polícia afirma que o menino foi torturado semanas antes da morte e que Monique tinha conhecimento das agressões cometidas por Jairinho. A investigação segue em andamento para esclarecer todos os detalhes desse trágico episódio.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp