Justiça dos Estados Unidos decide proibir aborto; mulheres protestam

Aborto

A partir desta sexta-feira, 24, as mulheres norte-americanas não poderão realizar aborto legal no país. A Suprema Corte decidiu restringir a prática e confirmou o resultado vazado em maio deste ano pelo ministro relator do caso. A medida segue o alinhamento ideológico conservador do partido republicano, do ex-presidente Donald Trump. 

Grupos contrários à decisão em todo o país chegaram a protestar na porta da Suprema Corte. Eles defendem que os direitos das mulheres são direitos humanos. O perfil das que aderem à prática é de gestantes há menos de seis semanas, de 25 a 29 anos, solteiras, negras e sem aborto prévio. Os dados são do Guttmacher Institute, The New York Times e Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.

Para realizar o procedimento, as interessadas em fazer o aborto deverão ir até um dos estados que manterão a prática. O sistema legal norte-americano permite que as unidades confederadas legislem de forma independente. O receio dos estados democratas que são mais liberais, é pela sobrecarga do sistema de saúde local. Eles seriam cerca 11 do total de 40, como Califórnia, Novo México e Michigan.

O entendimento derruba dois anteriores, sendo um da década de 1970 e outro dos anos 1990. O argumento foi o de que o texto da Constituição dos Estados Unidos não especifica nada sobre o assunto. À época, os ministros associaram o direito à vida privada como garantia à prática de interrupção da gravidez. 

Retrocesso

A decisão foi criticada pela presidente da Câmara, Nancy Pelosi,  e pela ex-primeira-dama do país, Michelle Obama. “Estou de coração partido pelas pessoas neste país que acabaram de perder o direito fundamental de tomar decisões sobre seus próprios corpos”, postou Michelle no seu perfil no Twitter.

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Natal do Bem amplia acesso com nova entrada pela BR-153

O acesso via BR-153 é novidade na edição do Natal do Bem 2024, em Goiânia. Este ano, o evento conta com seis áreas de estacionamento, sendo duas próximo à rodovia federal. Ao todo, são 12 mil vagas rotativas e gratuitas disponíveis para os visitantes.

Para chegar ao Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON) pela BR-153, é necessário seguir pela marginal no primeiro ponto de acesso – próximo à Universidade Paulista (Unip), virar à direita na Rua Recife/Araxá, fazer o retorno, virar à direita na Alameda Barbacena e, por fim, virar à esquerda na Rua 106.

Para quem preferir outro percurso, pode fazer o trajeto pela GO-020, virar à direita na Avenida Doutor José Hermano e seguir até os pontos de estacionamentos próximos ao CCON. Há equipes técnicas em todos os locais para orientar os visitantes.

Em todos os acessos (vias BR-153 e GO-020), há também pontos de embarque e desembarque para usuários de transporte por aplicativos.

Para os usuários do transporte coletivo, o Natal do Bem conta, este ano, com duas linhas exclusivas e gratuitas: uma com ponto de embarque e desembarque no Deck Sul 1 do Flamboyant Shopping, e outra com ponto em frente ao Museu Zoroastro, na Praça Cívica.

As linhas funcionam de terça-feira a domingo, das 18 às 23 horas. A Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) também opera duas linhas regulares que atendem o itinerário até o local do evento: a 990, com parada no Terminal Praça da Bíblia, e a 991, no Terminal Isidória.

O Natal do Bem é uma iniciativa do governo estadual, por meio do Goiás Social e Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), e conta com entrada, estacionamentos e mais de 300 atrações culturais gratuitas.

O complexo natalino possui mais de 30 mil metros quadrados, quase três milhões de pontos de luz e uma Árvore de Natal de 40 metros de altura. A expectativa é que 1,5 milhão de pessoas visitem o evento, que segue até 5 de janeiro, de terça-feira a domingo, das 18 às 23 horas.

O evento conta com os patrocínios da Saneago, Flamboyant Shopping, Flamboyant Urbanismo, O Boticário, Sicoob, Sistema OCB, Equatorial e Mobi Transporte.

Mapa dos acessos ao Natal do Bem:

 

 

 

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