Justiça Eleitoral condena ‘fake news’ de campanha de Professor Alcides contra Leandro Vilela

Os primeiros programas de TV e rádio do candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia, Professor Alcides (PL), foram condenados pela Justiça Eleitoral por divulgarem ‘fake news’ contra o candidato do MDB, Leandro Vilela. Essas peças de propaganda negativa devem ser suspensas a partir desta segunda-feira, 14, e a coligação de Alcides pode pagar uma multa de R$ 8 mil reais por veicular conteúdo com trucagem e montagem.
 
Após perder a eleição no primeiro turno para Vilela, Alcides iniciou a campanha do segundo turno com uma enxurrada de ‘fake news’. Além de suspender as mentiras contra Vilela veiculadas no programa eleitoral de Alcides, a Justiça Eleitoral também determinou que a empresa Meta, proprietária das redes sociais Instagram e Facebook, suspenda o perfil anônimo ‘Mais Aparecida Notícias’, que publicou mais de 40 notícias falsas contra Vilela. A multa diária por descumprimento da decisão judicial é de R$ 20 mil.
 
A página ‘Mais Aparecida Notícias’ também é alvo de investigação por parte da Polícia Civil por falsificação de documento. A suspeita é que o conteúdo sabiamente falso contra Vilela tem sido produzido pelo QG do candidato do PL. A Justiça Eleitoral atendeu ao pedido do Jurídico da coligação ‘Para Aparecida Seguir Avançando’, reforçando a importância da veracidade na propaganda eleitoral.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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