Justiça Eleitoral Itinerante com Inclusão e Acessibilidade chega a Goiás

A iniciativa tem o objetivo de levar mais cidadania à população por meio de serviços eleitorais e, ainda, ampliar o diálogo e a capacitação dos agentes envolvidos diretamente com o processo eleitoral e percorrerá cidades das cinco regiões do país durante o período pré-eleitoral de 2018

O Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE/GO) recebe nesta quarta-feira (25), o Programa Justiça Eleitoral Itinerante cujo tema abordará a Inclusão e Acessibilidade. Atuarão como palestrantes os Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luiz Fux e Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, bem como a ativista em direitos da pessoa com deficiência, Maria Aparecida “Cidinha” Siqueira. Este evento é realizado pela Escola Judiciária do Tribunal Superior Eleitoral (EJE/TSE) em parceria com a Escola Judiciária Eleitoral de Goiás, no auditório da sede do TRE/GO, das 9 às 11:30h.

O Programa Justiça Eleitoral Itinerante foi lançado em São Paulo pelo presidente do TSE, ministro Luiz Fux, e pelo diretor da EJE/TSE, ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto, e é parte do compromisso firmado por Fux em seu discurso de posse. A iniciativa tem o objetivo de levar mais cidadania à população por meio de serviços eleitorais e, ainda, ampliar o diálogo e a capacitação dos agentes envolvidos diretamente com o processo eleitoral e percorrerá cidades das cinco regiões do país durante o período pré-eleitoral de 2018.

Para o Dr. Luciano Mtanios Hanna, diretor da EJE/GO, muitos são os desafios de ordem prática para efetivação plena do direito ao voto por parte das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, debater sobre o tema será extremamente válido para trazer à luz um novo paradigma em Direitos Humanos: a inclusão social. Organismos internacionais estimam haver no mundo aproximadamente 650 milhões de pessoas com deficiência, o que corresponde a 10% da população mundial (apenas na América Latina e Caribe, ao menos 50 milhões). Em 2015 o Brasil deu um grande passo ao incluir em seu ordenamento, com status constitucional, a Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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