Justiça julgou 7 mil casos de violência doméstica na Semana pela Paz em Casa

Realizada entre os dias 6 e 10 de março por tribunais estaduais e do Distrito Federal, a 7ª Semana Nacional Justiça pela Paz em Casa promoveu mais de oito mil audiências e julgamento de processos relativos à violência doméstica contra a mulher, resultando em mais de 7 mil sentenças judiciais e 10 mil medidas protetivas.

Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o estado que concedeu maior número de medidas protetivas (1908) foi o Rio Grande do Sul; seguido pela Bahia (1.521); Pará (1.432) e Paraná (1.066). O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) foi o que realizou o maior número de julgamentos de crimes contra a vida: 19 júris.

De acordo com as informações encaminhadas pelos Tribunais de Justiça ao CNJ, mais de 1 milhão de processos relativos à violência doméstica tramitam na Justiça brasileira. Minas Gerais lidera o ranking com 225.668 processos, seguido de São Paulo (150.387); Rio Grande do Sul (130.428) e Rio de Janeiro (129.328).

Além das audiências, durante os cinco dias do mutirão foram realizados 48 tribunais de júri e centenas de ações pedagógicas com foco na pacificação dos lares brasileiros. A iniciativa conta com a parceria das varas e juizados especializados em violência doméstica e visa a ampliar a efetividade da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006), julgando apenas ações penais relativas à violência de gênero.

Ainda de acordo com o CNJ, durante a semana nacional também foram implementadas diversas iniciativas em presídios, canteiros de obras, escolas e zonas rurais, com envolvimento de homens e mulheres.

Incluído na Política Judiciária Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres no Poder Judiciário, o programa Justiça pela Paz em Casa é desenvolvido permanentemente, durante três semanas por ano, nos meses de março, agosto e novembro.

Fonte: Agência Brasil

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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