Justiça mantém condenação a 24 anos de prisão por morte de corretor em caso que chocou Goiás

justica-mantem-condenacao-a-24-anos-de-prisao-por-morte-de-corretor-em-caso-que-chocou-goias

Justiça mantém condenação a 24 anos de prisão de acusados de matar corretor para não pagar comissão de R$ 8 milhões

A decisão da Justiça de Goiás em manter a condenação de mais de 24 anos de prisão para os acusados de matar o corretor Wellington Freitas, de 67 anos, revelou um desfecho trágico em um caso que chocou a população. O corretor foi encontrado carbonizado próximo de uma fazenda em Rio Verde, desencadeando uma investigação minuciosa que resultou nas condenações de Rogério Oliveira Muniz e Rogério Teles Borges. A motivação do crime teria sido a não quitação de uma comissão no valor de R$ 8 milhões, que inicialmente seria de R$ 20 milhões, envolvendo ainda o fazendeiro Renato de Sousa como suposto mandante.

As defesas dos acusados reagiram com indignação à decisão da Justiça, alegando a presença de nulidades graves e a ausência de provas nos autos. O desfecho do julgamento do tribunal do júri não foi favorável aos réus, que aguardavam pela redução da pena e liberdade provisória. A defesa de Rogério Teles Borges já está preparando os recursos cabíveis às instâncias superiores, buscando reverter a situação diante das evidências apresentadas durante o processo.

A investigação policial revelou detalhes assustadores sobre o crime, apontando o estrangulamento seguido de queima do corpo do corretor. O fazendeiro Renato de Sousa foi denunciado juntamente com Rogério Oliveira Muniz e Rogério Teles Borges pela morte de Wellington Freitas. O MPGO solicitou o aumento da pena dos acusados, porém tanto a redução pleiteada pela defesa quanto o pedido de aumento foram negados, mantendo assim a condenação de 24 anos de prisão.

A narrativa do Ministério Público desvenda um enredo macabro, no qual interesses financeiros obscuros desencadearam o trágico desfecho da vida do corretor. A denúncia aponta para a encomenda da morte de Wellington Freitas pelo fazendeiro Renato de Souza, com a participação de Muniz e Borges na execução do crime. A partida de eventos culminou em um julgamento marcado por reviravoltas e tensões.

Diante das alegações da defesa de Rogério Teles Borges, que ressaltou a presença de vícios gravíssimos e nulidades absolutas no processo, a batalha judicial promete se estender até as instâncias superiores. A promessa é de que a legalidade, a justiça e a verdade dos autos prevalecerão, alimentando a esperança de uma revisão do veredito. A defesa de Renato de Sousa, por sua vez, optou por não se manifestar diante da decisão do Tribunal do Júri, ressaltando que os processos foram desmembrados e que seu cliente não participou do julgamento.

Em meio a um cenário de violência e interesses financeiros obscuros, a condenação dos acusados pela morte do corretor Wellington Freitas permanece como um marco de justiça e punição. A sociedade aguarda atenta pelos desdobramentos desse caso complexo, enquanto a defesa dos réus prepara os recursos cabíveis, em busca de reverter as condenações impostas pela Justiça. A história de tragédia e crime que envolve a morte do corretor revela o lado sombrio dos bastidores imobiliários e coloca em evidência a necessidade de justiça e reparações para as vítimas e suas famílias.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp