Justiça mantém prisão de padrasto acusado de estuprar e matar menino de 3 anos em Campinas

Justiça mantém prisão de padrasto suspeito de estuprar e matar menino de 3 anos em Campinas

Vítima deu entrada na UPA Padre Anchieta, no domingo (15), em parada cardiorrespiratória e com lesões compatíveis com violência doméstica e sexual.

Homem é preso por estupro de vulnerável após enteado de 3 anos morrer em Campinas — Foto: Arquivo pessoal

Após audiência de custódia realizada nesta segunda-feira (16), a Justiça decidiu manter o padrasto suspeito de estuprar e matar um menino de 3 anos, em Campinas (SP), preso preventivamente.

Segundo o delegado Marcelo Said, colocado à frente da investigação, o homem, de 29 anos, deve permanecer em uma unidade prisional do estado de São Paulo, mas a localização não foi divulgada.

A vítima deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Padre Anchieta, no domingo (15), em parada cardiorrespiratória e com lesões compatíveis com violência doméstica e sexual.

A mãe do menino foi chamada ao local, pois estava trabalhando em um supermercado. Os guardas municipais verificaram que o padrasto havia ficado sozinho com o menino e a irmã dele, de 10 anos, em casa.

Guarda Municipal atendeu ocorrência na UPA Padre Anchieta, em Campinas — Foto: Jorge Talmon/EPTV

Foi a menina de 10 anos que chamou os vizinhos. Segundo os moradores, ela saiu na rua e gritou que o irmão estava passando mal. À EPTV, o delegado afirmou que a menina deve ser ouvida somente na esfera judicial.

O padrasto foi levado à 2ª Delegacia de Polícia de Defesa da Mulher. A Polícia Civil solicitou perícia na casa onde o suspeito e as crianças estavam. No local, foram apreendidas amostras de sangue, além de roupas do suspeito.

Ainda segundo Said, peças íntimas da criança foram apreendidas na residência. O suspeito forneceu material biológico de forma voluntária, que será utilizado para a comparação genética durante as investigações.

No depoimento à Polícia Civil, o padrasto disse que o menino começou a passar mal enquanto assistia TV. Em seguida, deu banho no garoto e ele perdeu os sentidos. O homem, então, ligou para o Corpo de Bombeiros relatando que a criança tinha engasgado.

Criança de 3 anos morre com hematomas e padrasto é preso por estupro em Campinas

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Tradição de Natal: Família de Itapetininga prepara ravioli um mês antes.

Família do interior prepara prato principal do almoço de Natal com um mês de
antecedência

Em Itapetininga (SP), há 60 anos a família Mazzarino se reúne para celebrar o
almoço de Natal com uma receita tradicional da Itália: o ravioli. Mas, para dar
conta da quantidade a produção começa um mês antes.

Família de Itapetininga mantém tradição de Natal em almoço especial

Em Itapetininga (SP), o Natal tem um sabor especial na casa da família Mazzarino. Há mais de 60 anos, a ceia natalina é marcada pela tradição de preparar ravioli, um prato que une gerações e que começa a ser preparado em novembro, um mês antes do almoço tradicional do dia 25 de dezembro.

Maria Angela Mazzarino Adas, aposentada, relembra o início da tradição ao lado do pai. “Meu pai virava o cilindro e eu acompanhava tudo desde os meus sete anos. Era uma festa: conversa daqui, histórias antigas dali, uma bagunça boa, com todo mundo participando”, conta.

A confecção do prato começou a crescer junto com a família, como relembra Inez dos Santos Mazzarino de Oliveira, também aposentada. “No início, tudo era feito na véspera do Natal, com meu pai liderando os preparativos. Mesmo depois que ele e minha mãe se foram, seguimos com a tradição. Agora, é algo que une ainda mais nossa família.”

O prato, que veio da Itália, carrega a história da família. “O ravioli era comida de ceia de festa para minha avó. Minha mãe aprendeu com ela e passou o conhecimento para as noras. Hoje, ele representa nossa identidade familiar”, explica Maria Margarida Mazzarino.

Inicialmente, a receita era preparada apenas com recheio de carne moída. Mas, com o passar dos anos, a família adaptou o prato para atender todos os gostos. “Atualmente, temos uma opção de recheio de palmito para os veganos”, comenta Regina Mazzarino.

Paulo Roberto Mazzarino destaca a importância de envolver as novas gerações. “Antes, as crianças apenas observavam o preparo. Hoje, ensinamos para elas. Temos aqui cinco ou seis crianças que já estão aprendendo e levarão essa tradição adiante.”

O aumento no número de integrantes da família levou a uma mudança nos preparativos. Se antes o prato era feito na véspera, agora as quatro irmãs da família organizam tudo com antecedência, reunindo todos em novembro para preparar a massa e os recheios.

Para a família Mazzarino, o ravioli é mais do que um alimento. “Sem ele, não é Natal”, conclui Maria Margarida.

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