Justiça nega pedido de prisão domiciliar a suspeita de matar nora envenenada em Ribeirão Preto, SP
Elizabete Arrabaça, de 67 anos, foi presa no dia 6 de maio junto com o médico Luiz Antonio Garnica. Mãe e filho negam participação na morte da professora Larissa Rodrigues.
A Justiça negou nesta sexta-feira (30) o pedido para que Elizabete Arrabaça, suspeita de matar a nora envenenada em Ribeirão Preto (SP), cumpra a prisão temporária em casa. Segundo o advogado dela, Bruno Corrêa, o juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri entendeu que a idosa, de 67 anos, não preenche os requisitos legais para a concessão do benefício.
A defesa informou que analisa novas medidas a serem tomadas. Elizabete foi presa com o filho, o médico Luiz Antonio Garnica, no dia 6 de maio. Eles são suspeitos da morte da professora de pilates Larissa Rodrigues, em março deste ano.
O prazo da prisão temporária vai até 5 de junho, mas a Polícia Civil ainda pode pedir à Justiça a prorrogação por mais 30 dias. O laudo toxicológico no corpo de Larissa apontou a presença de chumbinho. A Polícia Civil suspeita que a professora tenha sido morta ao pedir o divórcio ao médico após descobrir uma relação extraconjugal dele.
A possível divisão dos bens do casal seria a causa do crime, segundo o Ministério Público. As defesas de Garnica e da mãe dele negam participação no assassinato de Larissa. O inquérito ainda não foi concluído. Até o momento, a Polícia Civil e o Ministério Público trabalham com a suspeita de homicídio com quatro qualificadoras: motivação torpe, uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, uso de veneno e feminicídio.