Justiça para Clara Maria: amigos e familiares exigem respostas sobre morte sob concreto

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Caso Clara Maria: amigos e parentes da jovem morta e enterrada sob concreto pedem justiça

Clara Maria Venâncio Rodrigues, de 21 anos, desapareceu no dia 9 de março. Seu corpo foi localizado no dia 12, enterrado em uma casa no bairro Ouro Preto, na Região da Pampulha. Dois suspeitos seguem presos.

Representantes de movimentos sociais, amigos e parentes da jovem Clara Maria protestam no Centro de Belo Horizonte, na manhã deste sábado (15). Ela foi encontrada morta e enterrada sob concreto em uma casa no bairro Ouro Preto, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte.

Clara havia sido chamada por um ex-colega de trabalho para receber um valor de R$ 400, que ele devia à vítima há cerca de três meses.

Três homens foram presos pelo crime de feminicídio, sendo eles Thiago Schafer Sampaio, Lucas Rodrigues Pimentel, e Kennedy Marcelo da Conceição Filho. Thiago era o ex-colega de trabalho e suspeito de ter atraído a vítima para a emboscada.

Thiago, de 27 anos, confessou que matou a jovem com um mata-leão na noite. Segundo a investigação, ele agiu com um comparsa, Pimentel, de 29 anos, que também confessou o crime. Pimentel ajudou na ocultação do corpo, enterrado e coberto por entulhos de obra e uma camada de concreto na casa de Sampaio, onde o crime aconteceu. Os dois seguem presos.

Kennedy Marcelo da Conceição Filho foi liberado ainda na delegacia. Ele seguirá apenas como investigado, mas não como suspeito do crime, já que esteve na casa de Thiago no dia do ocorrido.

Amigos e familiares descrevem Clara como uma pessoa brilhante e alegre. Sua morte chocou a comunidade, e todos pedem por justiça para o caso.

A Justiça de Minas Gerais decidiu converter a prisão de Thiago Schafer Sampaio e Lucas Rodrigues Pimentel de flagrante para preventiva. Os suspeitos permanecerão sob custódia para garantir a ordem pública e a continuidade das investigações.

A polícia investiga ainda a possibilidade de necrofilia no caso. O corpo de Clara teria sido exposto nu antes de ser enterrado, levantando suspeitas. O delegado também mencionou um “ato falho” de um dos suspeitos durante o depoimento, reforçando essa hipótese. A família e amigos continuam clamando por justiça em meio a toda a tristeza.

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