Justiça proíbe aprovação de novos loteamentos em Novo Gama sem revisão do Plano Diretor

A Justiça proferiu uma decisão que impactará o desenvolvimento urbano do município de Novo Gama, no estado de Goiás. A partir de uma ação civil pública (ACP) iniciada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) em 2020, o município fica proibido de aprovar, revalidar, desmembrar ou prorrogar novos loteamentos, incluindo aqueles de interesse social ou habitacional, até que ocorra a revisão legislativa do Plano Diretor.

Além disso, a decisão estabelece uma multa pessoal ao prefeito de Novo Gama no valor de R$ 15 mil para cada ato de descumprimento das determinações judiciais. A promotora de Justiça Cláudia Gomes, autora da ação, enfatizou que o plano em vigor está desatualizado e não reflete a realidade urbana atual do município, que continua a crescer com a aprovação de novos loteamentos.

O Plano Diretor é um instrumento fundamental na política de expansão e desenvolvimento urbano, e sua revisão é necessária para acompanhar as mudanças e o crescimento da cidade. No caso de Novo Gama, o Plano Diretor vigente data de 2006, com ajustes em 2008, mas de acordo com o Estatuto da Cidade, a revisão deve ocorrer a cada dez anos.

O município alegou limitações financeiras, agravadas pela pandemia, e defendeu que a revisão do Plano Diretor é uma questão complexa, envolvendo discussões e estudos técnicos. No entanto, a Justiça considerou que é fundamental priorizar a revisão do Plano Diretor antes de permitir a aprovação de novos loteamentos. Essa medida visa garantir o desenvolvimento sustentável, o controle do crescimento urbano e a preservação do meio ambiente.

 

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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