A Justiça revogou a prisão domiciliar de Jorge Guaranho, condenado por matar o petista Marcelo Arruda. Ele deve cumprir 20 anos em regime fechado no Paraná.
Decisão Judicial sobre Jorge Guaranho
A Justiça do Paraná revogou a prisão domiciliar de Jorge Guaranho, ex-policial penal condenado por matar o tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, em julho de 2022. A decisão foi tomada pelo desembargador Gamaliel Scaff, que anteriormente havia concedido a prisão domiciliar devido às condições de saúde de Guaranho. No entanto, após uma reavaliação médica, o magistrado determinou que as necessidades de saúde do condenado poderiam ser atendidas no Complexo Médico Penal de Pinhais, onde ele deve cumprir a pena de 20 anos.
Condenação e Circunstâncias do Crime
Guaranho foi condenado pelo Tribunal do Júri de Curitiba em fevereiro de 2025 por homicídio com as qualificadoras de motivo fútil e perigo comum. O crime ocorreu durante uma festa de aniversário de Arruda, que comemorava seus 50 anos com uma temática em homenagem ao presidente Lula e ao PT. Guaranho, que não conhecia a vítima, invadiu a festa e disparou contra Arruda, que revidou com seis tiros, atingindo o ex-policial na cabeça.
Defesa e Consequências Legais
A defesa de Guaranho alegou que ele agiu em legítima defesa, mas a versão que prevaleceu foi a de que ele atacou Arruda sem provocação. Após a condenação, a defesa apresentou um habeas corpus solicitando prisão domiciliar devido às sequelas do tiroteio, mas o Ministério Público do Paraná recorreu contra essa decisão. Agora, Guaranho deve cumprir sua pena em regime fechado.