Justiça suspende divulgação de resultados do Bloco 4 do CNU

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Em uma decisão recente, a Justiça Federal determinou a suspensão da divulgação dos resultados do bloco 4 do Concurso Nacional Unificado (CNU), um dos maiores concursos públicos do Brasil. Este concurso, que reuniu mais de 2 milhões de inscritos em todo o país, foi marcado por um incidente grave durante a aplicação das provas.

Durante a aplicação das provas do bloco 4 do CNU, um incidente significativo ocorreu em uma escola no Recife. De acordo com relatos apresentados na ação judicial, fiscais da sala romperam por engano o lacre de um envelope contendo o caderno de questões destinado ao turno da tarde, permitindo que candidatos tivessem acesso ao material antes do horário correto. Embora o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos argumente que o problema foi resolvido imediatamente com o recolhimento dos cadernos, a juíza entendeu que houve um vazamento de conteúdo.

A Justiça Federal do Distrito Federal, em uma ação popular movida por um dos candidatos, determinou a suspensão dos efeitos da prova do bloco 4 do CNU. A decisão liminar foi baseada na alegação de que houve um suposto vazamento de provas, o que poderia comprometer a integridade do concurso. A juíza considerou que, apesar dos esforços para resolver o problema imediatamente, o acesso antecipado ao material das provas poderia ter influenciado o desempenho dos candidatos.

A suspensão da divulgação dos resultados do bloco 4 do CNU tem implicações significativas para os candidatos e para o processo de seleção como um todo. Com mais de 2 milhões de inscritos e mais de 6.000 vagas disponíveis em 21 órgãos federais, a decisão afeta diretamente a expectativa e o planejamento dos candidatos. Além disso, a suspensão pode atrasar o processo de seleção, impactando a contratação de novos servidores públicos.

Com a suspensão da divulgação dos resultados, os candidatos do bloco 4 do CNU enfrentam um período de incerteza. Eles aguardam uma nova decisão judicial ou uma solução que garanta a integridade do processo de seleção. Enquanto isso, a ansiedade e a frustração são sentimentos comuns entre os candidatos, que esperam uma resolução justa e transparente.

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Governo de Goiás investe R$ 6,6 milhões na restauração do Museu Zoroastro Artiaga

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), deu início às obras de restauração do Museu Goiano Zoroastro Artiaga, um dos marcos do estilo Art Deco na Praça Cívica, em Goiânia. Este projeto contou com um investimento de R$ 6,6 milhões e foi aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
 
As obras, conduzidas pela Superintendência de Patrimônio Histórico e Artístico da Secult, têm como objetivo recuperar as características originais do prédio, valorizar o conjunto arquitetônico e implementar melhorias de acessibilidade e segurança estrutural. Além disso, o espaço será requalificado com uma nova proposta museográfica.
 
Para proteger o público e o edifício histórico, tapumes foram instalados ao redor do prédio. Simultaneamente, começaram a ser elaborados os projetos executivos, além do mapeamento e organização do acervo, que será transferido para outro local durante as intervenções. Durante o restauro, o acervo passará por desinfestação por atmosfera anóxia (ausência de oxigênio) e higienização.

Importância do acervo

A coleção do museu inclui peças arqueológicas, mineralógicas, de etnologia indígena, arte sacra e arte popular, que narram a trajetória do estado e da cidade de Goiânia desde sua fundação até os dias atuais. Essas peças são essenciais para a preservação da memória histórica e cultural de Goiás.
 
A secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, destaca que a preservação do patrimônio histórico e cultural goiano é uma prioridade. “O início das obras de restauro do Museu Zoroastro Artiaga representa um passo fundamental para garantir que este espaço, tão significativo para a memória de Goiás, continue a inspirar as próximas gerações. Estamos comprometidos em entregar à população um museu revitalizado, acessível e preparado para contar a nossa história com ainda mais riqueza e cuidado,” afirma a titular.

História e significado

Inaugurado como o primeiro museu de Goiânia, o Museu Goiano Zoroastro Artiaga é um marco cultural que reflete a diversidade material e imaterial de Goiás. Localizado na Praça Cívica, o edifício foi construído entre 1942 e 1943 pelo engenheiro polonês Kazimiers Bartoszevsky, inicialmente para abrigar o Departamento de Imprensa e Propaganda. Em 1946, foi transformado em museu e recebeu o nome de Zoroastro Artiaga, em homenagem ao professor, advogado, geólogo e historiador que foi o primeiro diretor da instituição. Tombado como Patrimônio Arquitetônico e Histórico Estadual em 1998 e pelo Iphan em 2004, o museu é uma referência do estilo Art Deco, um dos destaques da arquitetura da capital goiana.

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