Kanté: o ex-catador de lixo que vai disputar a final da Copa

Kanté ralou muito para limpar Paris.  Há exatos 20 anos, o menino N’Golo Kanté andava pelas ruas de Paris recolhendo o lixo da festa pelo primeiro título francês na Copa. Neste domingo, o filho de imigrantes do Mali, que vendia latas e garrafas para reciclagem, estará em campo para tentar o bicampeonato com sua seleção – e como um dos grandes destaques do torneio.

Os atos humildes são herança de uma infância difícil. Kanté perdeu o pai aos 11 anos. Quando ingressou no futebol amador, a estatura impediu que grandes clubes franceses lhe dedicassem atenção. A dúvida de todos também era dele.  A Copa do Mundo de 1998 rendeu muito trabalho a Kanté. Aos sete anos de idade, o menino nascido em Paris, filho de imigrantes de Mali, recolhia lixo nas ruas para depois enviar a uma empresa de reciclagem. Era sua contribuição com a família humilde. O plano B de Kanté foi o curso de contabilidade. Aos 18 anos ele recebeu o bacharelado, e depois ainda estudou mais dois anos.

“Ele é reservado, calmo, tímido. Fica jogando cartas. Nós nos falamos, damos conselhos. É uma relação especial. Brincamos muito. Ele é muito gozador. Eu me dou muito bem com ele, com todo mundo. Cada um tem sua personalidade. Mas nos damos muito bem” diz o jogador e também amigo Pogba.

A Copa do Mundo Rússia 2018 chega ao fim neste domingo, 15, com uma cerimonia de encerramento que se iniciará 30 minutos antes do jogo. A partida entre França e Croácia , será no Estádio Luzhniki, em Moscou., ás 12h horário de Brasília.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos