Karine Santana desabafa sobre assassinato do marido: “Violentada em Trancoso”

Karine Santana falou sobre a morte do marido, João Rebello, que foi morto com 12 tiros por engano, no dia 24 de outubro: “Violentada”

Karine Santana abriu o coração e fez um desabafo comovente nas redes sociais sobre o assassinato do marido, João Rebello. O ex-ator mirim foi morto por engano com 12 tiros, quando esperava uma amiga em Trancoso, na Bahia, no dia 24 de outubro. “Violentada”, disse.

“Diário do Estado me deixou sem porto. Me sinto violentada de várias maneiras. Tenho lapsos de memória de pessoas sentadas na açaiteria do outro lado da rua, assistindo de camarote, enquanto eu gritava e procurava entender o que tinha acontecido com o João. Não consegui elaborar o que estava acontecendo, pois não me deram tempo de pensar”, falou.

Karine prosseguiu: “As pessoas que chegavam a mim só me perguntavam se ele era traficante ou se estava tendo um caso com a mulher de alguém. Isso me gerou muita paranoia, tive crises de ansiedade em pensar que ele poderia ter uma vida paralela enquanto estávamos juntos. Quanta indelicadeza dessas pessoas”.

Santana deu detalhes do episódio com João, que foi confundido por traficantes de drogas. “Me senti muito desolada. Os policiais não falavam comigo. Me olhavam de uma forma estranha. Tive que chegar à dedução sozinha que o João tinha morrido, enquanto uma multidão assistia tudo e não me falava nada. No meio desse caos, lembrei da Lisa”, contou se referindo a pet do casal.

Ela continuou: “João saiu de casa com nossa cachorrinha. Ela estava no carro junto a ele e assistiu toda a cena. Fugiu do carro e a encontrei depois. O corpo do meu amado ficou ali, exposto por mais de 4h. Enquanto pessoas tiravam fotos… chegavam em mim e falavam mal ‘dele’ sem nem o conhecerem… Me atacavam por nada”.

Por fim, Karine Santana terminou o relato revelando que teve dificuldades com o carro de João Rebello, que não foi removido do local do crime:

“Eu sofri a morte do meu melhor amigo, do meu companheiro de jornada, do meu amor. E sofri a violência do ataque contra a reputação de uma pessoa que nem deveria estar naquela situação. Mataram um inocente. E como se não bastasse, após a perícia do carro eles ainda iriam largar o carro ali… na cena do crime… com os vidros quebrados, furado, ensanguentado. Nenhum reboque iria tirá-lo dali. Uma alma benevolente teve piedade e me ajudou com isso. Trancoso roubou minha luz”, concluiu.

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Deputada Zambelli alega atenuante em caso de sacar arma no STF em 2022

Zambelli aposta em atenuante no caso em que sacou arma para homem

A deputada Carla Zambelli vê um atenuante a seu favor no caso em que é ré no STF
por sacar uma arma e perseguir um homem em 2022

A deputada Carla Zambelli (PL-SP) aposta em um atenuante a seu favor no processo em que é ré no STF por sacar uma arma e ameaçar um homem negro em São Paulo, na véspera do segundo turno das eleições de 2022.

Ao Supremo, a defesa de Zambelli alegou que, um dia antes de ser provocada pelo jornalista Luan Araújo na região dos Jardins, bairro nobre da capital paulista, ela teve seu número de celular vazado nas redes sociais.

Para aliados, Zambelli lembrou que teve celular vazado um dia antes de sacar a arma. O argumento da deputada é de que, com o vazamento, ela recebeu ameaças em seus aplicativos de mensagens. Por isso, estaria temerosa e acabou tomando a atitude de sacar a arma como forma de defesa.

Na ocasião, o jornalista, que se declarava como eleitor de Lula, provocou Zambelli no meio da rua. A deputada, que é CAC, acabou sacando uma pistola e encurralou o homem dentro de um comércio.

Em agosto de 2023, a maioria dos ministros do STF decidiu tornar Zambelli ré por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento com uso de arma. O caso está nas mãos do ministro Gilmar Mendes e corre em segredo de Justiça.

Em junho de 2024, Gilmar determinou um novo depoimento de Zambelli à Polícia Federal sobre o caso. A última movimentação do processo, de acordo com informações do Supremo, ocorreu em outubro de 2024.

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