Última atualização 11/03/2024 | 16:32
Kate Middleton, a princesa de Gales, emitiu um pedido de desculpas nesta segunda-feira, 11, após a circulação de uma foto que levantou suspeitas de ter sido manipulada digitalmente. O Palácio de Kensington havia divulgado a primeira imagem oficial dela desde uma cirurgia realizada em janeiro, mas diversos veículos de imprensa, incluindo quatro grandes agências de notícias globais, retiraram a foto de circulação após apontarem indícios de edição.
O que gerou desconfiança por parte das agências foi uma “inconsistência no alinhamento da mão esquerda da princesa Charlotte”, conforme destacado pela BBC.
“Como muitos fotógrafos amadores, ocasionalmente faço experiências com edição. Gostaria de expressar minhas desculpas por qualquer confusão que a fotografia de família que compartilhamos ontem tenha causado. Espero que todos que comemoram tenham tido um feliz Dia das Mães”, disse ela.
A divulgação da imagem ocorreu após um período prolongado de ausência midiática, algo incomum por parte da esposa do príncipe William, o que gerou especulações sobre sua saúde, especialmente após a cirurgia abdominal em janeiro e a subsequente hospitalização. Ao compartilhar a foto no domingo, 10, o palácio aparentemente buscava por um fim em qualquer dúvida, especialmente após o ressurgimento de fotografias dela em um carro e a confirmação do retorno à agenda pública em junho.
No entanto, várias agências de imprensa, incluindo AFP, Reuters, Getty Images e Associated Press, decidiram cancelar a divulgação e distribuição da foto no domingo à noite, ao perceberem indícios de adulteração. A AP foi a primeira a emitir um aviso de retratação, termo utilizado na indústria para indicar a retirada de uma notícia. Tal notificação é considerada prejudicial para profissionais de relações públicas e afeta a credibilidade da fonte.
“Observando mais de perto, parece que a fonte manipulou a imagem. Nenhuma foto substituta será enviada”, destacou a AP, que foi seguida pela Reuters, “após uma revisão pós-publicação”, e pela AFP, que divulgou um “kill notice” mandatório. A Getty Images também se retratou pela publicação da foto.