Kate Middleton reconhece manipulação e se desculpa por controvérsia em foto

Kate Middleton reconhece manipulação e se desculpa por controvérsia em foto

Kate Middleton, a princesa de Gales, emitiu um pedido de desculpas nesta segunda-feira, 11, após a circulação de uma foto que levantou suspeitas de ter sido manipulada digitalmente. O Palácio de Kensington havia divulgado a primeira imagem oficial dela desde uma cirurgia realizada em janeiro, mas diversos veículos de imprensa, incluindo quatro grandes agências de notícias globais, retiraram a foto de circulação após apontarem indícios de edição.

O que gerou desconfiança por parte das agências foi uma “inconsistência no alinhamento da mão esquerda da princesa Charlotte”, conforme destacado pela BBC.

“Como muitos fotógrafos amadores, ocasionalmente faço experiências com edição. Gostaria de expressar minhas desculpas por qualquer confusão que a fotografia de família que compartilhamos ontem tenha causado. Espero que todos que comemoram tenham tido um feliz Dia das Mães”, disse ela.

A divulgação da imagem ocorreu após um período prolongado de ausência midiática, algo incomum por parte da esposa do príncipe William, o que gerou especulações sobre sua saúde, especialmente após a cirurgia abdominal em janeiro e a subsequente hospitalização. Ao compartilhar a foto no domingo, 10, o palácio aparentemente buscava por um fim em qualquer dúvida, especialmente após o ressurgimento de fotografias dela em um carro e a confirmação do retorno à agenda pública em junho.

No entanto, várias agências de imprensa, incluindo AFP, Reuters, Getty Images e Associated Press, decidiram cancelar a divulgação e distribuição da foto no domingo à noite, ao perceberem indícios de adulteração. A AP foi a primeira a emitir um aviso de retratação, termo utilizado na indústria para indicar a retirada de uma notícia. Tal notificação é considerada prejudicial para profissionais de relações públicas e afeta a credibilidade da fonte.

“Observando mais de perto, parece que a fonte manipulou a imagem. Nenhuma foto substituta será enviada”, destacou a AP, que foi seguida pela Reuters, “após uma revisão pós-publicação”, e pela AFP, que divulgou um “kill notice” mandatório. A Getty Images também se retratou pela publicação da foto.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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