Conheça Kauê Furquim, um jovem de 16 anos que se tornou o pivô do rompimento entre o Corinthians e o Bahia. Com origem no futsal e passagem pelas Seleções de base, o atacante chamou a atenção de ambos os clubes e acabou sendo negociado de forma conturbada. Kauê Furquim é considerado uma promessa da base do Corinthians, e sua venda para o Bahia gerou polêmica entre as duas equipes.
Na última quinta-feira foi anunciado que o Bahia pagou a multa rescisória de Kauê Furquim para tirá-lo do Corinthians. A negociação envolvendo os R$ 14 milhões não foi bem vista pelo Alvinegro, que emitiu uma nota oficial criticando a atitude do Tricolor baiano e rompeu relações institucionais com o clube e o Grupo City, dono de 90% da SAF do Esquadrão. Essa situação deixou uma nuvem de incerteza sobre o futuro do jogador.
Kauê Furquim é um adolescente de 16 anos, canhoto e que atua preferencialmente pelo lado direito do ataque. Iniciou sua trajetória no Parque São Jorge aos oito anos jogando futsal e fez a transição para o campo aos 14, ganhando destaque no ano passado. Com boas atuações pelo sub-15 do Corinthians e convocações para a seleção brasileira da categoria, ele passou a se destacar também nas equipes mais velhas da base alvinegra.
O atacante foi treinado por Dorival Júnior e chegou a participar de treinos com os profissionais no CT Joaquim Grava. Sua relação com o time principal foi crescendo e ele chegou a ser relacionado para jogos do Campeonato Brasileiro. No entanto, sua transferência para o Bahia antes mesmo de estrear oficialmente pelo Corinthians gerou insatisfação no clube paulista, que considerou a ação do Bahia como oportunismo.
A insatisfação do Corinthians se deve ao fato de Kauê Furquim ter assinado um contrato de três anos com multa rescisória para o mercado internacional, estimada em 50 milhões de euros. O Bahia teria se aproveitado de uma brecha na legislação para pagar a multa rescisória nacional e levar o jogador, possivelmente preparando-o para uma transferência futura para o mercado europeu. A situação reforçou a indignação do Corinthians em relação à negociação.
Em nota divulgada, o Corinthians classificou o Bahia como “um mero intermediador de negócios” e pretende estudar os caminhos jurídicos para punir os responsáveis pela transação. A diretoria tricolor ainda não se manifestou sobre o assunto, o que aumenta a tensão entre os clubes. A situação envolvendo Kauê Furquim é mais um capítulo de rivalidade e polêmica no cenário do futebol nacional, destacando a importância da transparência e ética nas negociações esportivas.
