Kerolin cobra investimento na Copa América: “Inaceitável jogarmos nessas
condições”
Brasil e Uruguai tiveram problemas na preparação ou durante a competição
organizada pela Conmebol; Wendy, atacante da Celeste, afirmou que seleção ainda
busca melhores condições
Brasil 0 x 0 Colômbia | Melhores momentos | 5ª Rodada | Copa América feminina
2025 [https://s02.video.glbimg.com/x240/13790125.jpg]
Brasil 0 x 0 Colômbia | Melhores momentos | 5ª Rodada | Copa América feminina
2025
A seleção brasileira está em busca de sua nona taça na Copa América Feminina e
Kerolin, uma das remanescentes da última edição, continua sendo destaque da
equipe. O Brasil enfrenta o Uruguai nesta terça, às 21h (horário de Brasília),
em busca da sonhada vaga na final. A partida terá transmissão do sportv.
Mesmo com um crescimento positivo do futebol feminino na América do Sul, as duas
seleções enfrentaram problemas na preparação ou durante a competição. As
jogadoras do Uruguai ficaram sem treinar para conseguir melhorias
[https://ge.globo.com/futebol/futebol-feminino/copa-america-feminina/noticia/2025/07/19/belen-aquino-explica-como-cobranca-influenciou-uruguaias-antes-da-copa-america-feminina.ghtml]
com a Associação Uruguaia de Futebol e continuam buscando condições melhores.
– Tivemos um pouco de dificuldade no começo, mas acho que é normal. Não nos
preparamos bem, principalmente considerando que estávamos jogando na altitude.
Fomos nos adaptando jogo após jogo, agora me sinto mais confortável – explicou
Wendy, atacante do Uruguai.
Estar entre as quatro primeiras da América do Sul não é pouca coisa. Lutamos
incansavelmente para chegar até aqui e, o mínimo que esperamos, é que nos
garantam as condições básicas para continuar jogando. — Wendy Carbalo
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Arthur Elias reforça objetivo e valoriza empate contra Colômbia
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Kerolin com a bola do jogo na Copa América Feminina — Foto: Lívia Villas
Boas/CBF
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[https://ge.globo.com/futebol/futebol-feminino/copa-america-feminina/]
As atletas do Brasil reclamaram das condições, o que motivou a Conmebol liberar
o gramado para o aquecimento das equipes a partir da terceira rodada
[https://ge.globo.com/futebol/futebol-feminino/copa-america-feminina/noticia/2025/07/17/conmebol-anuncia-mudancas-do-esquema-de-aquecimento-na-copa-america-feminina.ghtml].
– A Conmebol pode melhorar, é um pouco inaceitável não ter VAR e estruturas que
precisamos. É bom que a Eurocopa Feminina está acontecendo no mesmo momento,
porque não comparamos com o masculino, e sim com outras seleções femininas que
também estão no topo do ranking da Fifa – disse Kerolin, referindo-se à quarta
colocação do Brasil no mesmo ranking.
– Conmebol, por favor, para uma próxima Copa América que vocês realmente
invistam, façam que seja um evento muito especial para as melhores, porque
também merecemos. O futebol feminino já evoluiu muito, é inaceitável jogarmos
nessas condições.
A DISPUTA PELA SEMIFINAL
Com três gols marcados, Kerolin é uma das artilheiras do Brasil ao lado de
Amanda Gutierres. A jogadora entende que a Seleção precisa manter os pés no chão
na competição.
– Vamos sempre respeitar os adversários, porque muitas jogadoras atuam em outros
países. Várias na Espanha, algumas nos Estados Unidos. Isso faz com que evoluam
taticamente, tecnicamente e fisicamente.
Brasil e Bolívia dividem espaço de aquecimento na Copa América
O Brasil terminou a primeira fase como líder do Grupo B, somando três vitórias –
contra Venezuela, Bolívia e Paraguai – e um empate na última rodada contra
Colômbia, em um jogo com gostinho de possível final.
A seleção uruguaia se classificou na última rodada após vencer as chilenas. Na
Copa América, a equipe teve duas vitórias – Chile e Peru, um empate com o
Equador e uma derrota contra Argentina.
– No contexto geral, o futebol tem evoluído muito, todas as seleções entenderam
que é preciso treinar a parte física, técnica e mental. Se não treinar isso, vai
acabar ficando para trás, é primordial. Entendemos que, se não fizer, ficamos
para trás e queremos muito crescer – contou.
Kerolin é uma das nove jogadoras que esteve presente na última disputa da Copa
América, em 2022, ainda no comando da sueca Pia Sundhage. Naquele ano, a Seleção
conquistou o título vencendo a Colômbia por 1 a 0, com Debinha marcando.
– A Pia tem um jogo muito diferente do Arthur Elias. Ele mostra muito o ‘se você
não arrisca, não petisca’, gosta de arriscar e, por isso, tem muito sucesso –
opinou a brasileira ao ge.
– Trazer o título é responsabilidade nossa. Acho que, em questão de preparação,
as jogadoras que estão querem sempre fazer o melhor, ajudar da melhor maneira
possível, mas sabemos que as seleções têm evoluído muito.
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Tayna Fiori comenta empate do Brasil contra Colômbia na Copa América Feminina
Com cerca de três mil palavras, o conteúdo acima aborda a participação do Brasil na Copa América Feminina. Kerolin e Wendy foram algumas das jogadoras que destacaram a importância de investimentos na competição e melhores condições durante a preparação e realização dos jogos. Além disso, a disputa pela semifinal do torneio foi intensa, com a seleção brasileira buscando sua nona taça. A evolução do futebol feminino na América do Sul também foi ressaltada, com a necessidade de treinamento físico, técnico e mental para acompanhar o crescimento das outras equipes. É fundamental que a Conmebol invista mais no futebol feminino e garanta as condições adequadas para as atletas competirem em alto nível.
