Kit Gay nas escolas de Senador Canedo gera polêmica

Áudios de habitantes de Senador Canedo, munícipio de Goiás, queixam sobre ”kit gay”, projeto que o governo da cidade levaria até a escolas com o nome ”Cidadania LGBT”. O projeto, transmitido por um aplicativo de vídeo, seria uma palestra sobre direitos LGBT na educação ministrado pelo Gerente de Inclusão e Diversidade da SEMECEL, Cleyton Feitoso, e pela Diretora de Direitos da Cidadania da Secretária de Assistência Social e Cidadania, Alessia Pereira.

Em Áudio, um dos moradores critica a implantação do projeto em escola. Segundo ele: ”Criança precisa aprender ler e escrever, a ciência, a educação física, criança não precisa aprender sobre LGBT não. Porque a criança vai a escola e ela aprender o que colocam na cabeça dela. Ai o professor vai até ela e explica que é normal ser gay. Não é normal ser gay não. Precisa procurar um tratamento, um psicólogo. Não é normal ser gay” disse um dos moradores.

 

Em outro áudio, outro morador discute com o secretário dizendo que: ”Seu dialético é furado. Não é porque você é gay, que pode levar para as escolas um tema apenas por que você é homossexual.” disse. ”Agora porque vocês são homossexuais, então nós temos que colocar na matéria da educação a homossexualidade porque vocês sofrem bullying, vocês são perseguidos, não senhor.” ressaltou o homem.

Brasil é um dos países que mais cometem crimes contra pessoas LGBT. Segundo pesquisar feitas pelo Grupo Gay da Bahia, o país registra uma morte de LGBT a cada 26 horas. Em 2019, houve uma redução de 26% se comparando com 2018.

Ouça os áudios:

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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