Ladrões de gado fogem de presídio na cidade de Jaraguá

Eles foram presos no último dia 6 de setembro e causaram prejuízos de pelo menos R$ 240 mil reais, em três assaltos feitos durante mês de março

Sete presos fugiram por um túnel na noite do último domingo (21), do presídio da cidade de Jaraguá, a 125 quilômetros de Goiânia. Para fugir, os presos cavaram um túnel em uma das celas da Ala B que alcançou o Estádio Municipal Amintas de Freitas, que fica do lado da unidade prisional. Entre os fugitivos estão membros de uma quadrilha especializada em roubo de gado, nas regiões norte e centro de Goiás. Eles foram presos no último dia 6 de setembro e causaram prejuízos de pelo menos R$ 240 mil reais, em três assaltos feitos durante mês de março de 2018.

Em nota a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) confirmou a fuga dos presos e disse também que a fuga foi constatada pelas câmeras de segurança da unidade prisional. A nota traz também que durante a fuga houve troca de tiros com comparsas dos suspeitos que deram cobertura a eles. Apesar da troca de tiros, ninguém ficou ferido e os fugitivos continuam foragidos.

Em nota a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou que, por volta das 23 horas, os agentes de plantão perceberam, por meio das câmeras de monitoramento, que presos da ala B estavam fugindo por um buraco feito no muro. “Os servidores tentaram conter os fugitivos, mas foram alvejados por tiros disparados por pessoas que davam cobertura à fuga. Houve troca de tiros, mas ninguém ficou ferido. Foi determinada abertura de sindicância para apuração dos fatos. As forças policiais foram acionadas e estão em busca dos foragidos.”

  • Lista com nome dos foragidos:

Edson Lima Assunção

Francisco Cleiber da Silva

Hudson da Silva Santos

Ícaro Vinicius dos Santos

Jovano Belo da Silva Júnior

Lucas Rodrigues da Silva

Vailton Ferreira de Santana

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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