Lago Guaíba sobe mais de 3 metros e transborda em Porto Alegre

O nível do Lago Guaíba, em Porto Alegre, chegou a 3,17 metros nesta quarta-feira (27), 17 centímetros acima do limite para transbordar. Essa é a maior marca registrada desde 1941, quando as águas chegaram a 4,75 metros no centro histórico, segundo a Prefeitura de Porto Alegre.

Vídeos gravados por moradores mostram a água atingindo calçadas, ruas e avenidas.

Com a subida do nível do lago, equipes da prefeitura colocaram sacos de areia na comporta 4 do Cais Mauá para conter o vazamento de água.

A Defesa Civil estadual divulgou alerta, no início do dia, para inundação do lago, com validade de 24 horas.

Desde segunda-feira (25), a prefeitura determinou o fechamento preventivo de comportas do Guaíba para evitar alagamento na área central da capital gaúcha, após previsões de temporais na maior parte do estado nesta semana. As comportas são portões de aço usados para conter o avanço das águas.

As duas últimas comportas foram fechadas na noite desta terça-feira (26).

Inverno chuvoso

Porto Alegre teve o inverno, estação encerrada no final de semana, mais chuvoso dos últimos 62 anos. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou que a estação meteorológica localizada no município registrou 652,2 milímetros, valor acima da média de 1991 a 2020, que atingiram 435,5 mm. “Sendo assim, o volume de chuva ficou 216,7 mm ou cerca de 50% acima média”, informa o Inmet.

Foi o terceiro inverno mais chuvoso na capital gaúcha, ficando atrás de 2020 (677,9 mm) e de 1972 (694,7mm).

Segundo o Inmet, foram 31 dias com chuva igual ou acima de 1 mm.

Alerta

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul distribuiu nesta quarta-feira (27) alerta a 20 municípios para risco de inundações e outros danos em razão de grandes volumes de chuvas.

A previsão é de temporais, descargas elétricas, eventual queda de granizo, fortes ventos e grande quantidade de chuva, que podem causar enchentes e outros danos. As chuvas podem chegar a 100 milímetros.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos