O Lago Paranoá está tomado por plantas aquáticas, incluindo espécies como “alface d’água”, “orelha de rato” e aguapé, que causaram um cenário peculiar na área próxima ao Deck Sul. As ilhas verdes flutuantes criaram uma paisagem que não é visualmente agradável, mas segundo a Caesb, responsável pela área, essas plantas não afetam negativamente a balneabilidade do local.
O bombeiro Anderson Resende, ao visitar a orla do Deck Sul, achou a paisagem do Lago Paranoá surpreendente, comparando-a com partes mais limpas que conhece. Já o engenheiro ambiental Ícaro Weis alertou sobre a possibilidade de eutrofização do ambiente aquático devido ao acúmulo de matéria orgânica, impactando a vida subaquática.
Apesar da preocupação levantada, a Caesb garantiu que a qualidade da água continua excelente, mesmo com a presença intensa de plantas aquáticas devido ao ciclo de chuvas no Distrito Federal. O fenômeno do assoreamento, provocado por sedimentos e lixo, também contribui para o ambiente peculiar do Lago Paranoá.
A companhia assegurou que o crescimento das plantas é esperado durante a estiagem e que, com a chegada da fase chuvosa, o fluxo de água as espalhará pelo lago. A remoção da vegetação é realizada com o barco Papa-Aguapé, inclusive, a empresa ressaltou que a presença dessas plantas não compromete a qualidade da água.
Portanto, apesar da imagem visualmente afetada, a qualidade da água no Lago Paranoá permanece íntegra, mantendo um equilíbrio no ecossistema. A Caesb continua monitorando a situação e garantindo as ações necessárias para preservar o ambiente aquático.