‘’Lamento muito desapontar’’, diz William Bonner ao negar própria morte

‘’Lamento muito desapontar’’, diz William Bonner ao negar própria morte

William Bonner usou as redes sociais na noite da última sexta-feira, 24, para desmentir uma fake news sobre a própria morte. O apresentador contou que soube da notícia falsa após a filha de um colega de trabalho lamentar sobre a suposta morte do jornalista

“Estamos ao vivo. Achei que era o caso de fazer uma live porque um colega nosso veio me dizer que recebeu uma mensagem da filha, chateada, dizendo ‘pai, que pena que o Bonner morreu’. Depois daquela fake de que eu teria dado entrada às pressas no hospital, agora tem a de que eu morri. Lamento muito desapontar os que talvez torcessem por isso, mas não rolou. Estou me sentindo bem e vou até fazer o Jornal Nacional agora”, disse o apresentador.

Essa foi a segunda fake news compartilhada nas últimas semanas sobre o estado de saúde do apresentador. As especulações começaram após William se afastar da bancada do Jornal Nacional por alguns dias. Com isso, notícias falsas foram espalhadas dizendo que o jornalista havia sido internado às pressas em um hospital do Rio de Janeiro. 

No entanto, o apresentador usou o perfil do Instagram para desmentir a informação e explicou que, de fato, passou por um procedimento médico para eliminar hérnias inguinais, mas nada foi realizado ”às pressas”.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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