Lancha afunda e bombeiros auxiliam resgate da embarcação em lago de Caldas Novas

bombeiros

Um problema mecânico em uma lancha quase acabou em tragédia no lago Corumbá, em Caldas Novas. O Corpo de Bombeiros foi acionado após a embarcação afundar na tarde de ontem, sábado, 08. Os passageiros conseguiram se salvar com a ajuda de terceiros presentes no local. Não houve feridos.

 

Segundo os ocupantes, o comando de bombas parou de funcionar e  a lancha submergiu próximo às margens do lago. Cerca de três mergulhadores utilizaram sete tambores plásticos de 200 litros e também cilindros de ar comprimido para realizar a reflutuação da embarcação. Um caminhão Munck auxiliou a retirada da água. Não danos aparentes em sua estrutura.

 

Durante a Semana Santa, a Operação que leva o nome do feriado prolongado tem aproximadamente 800 homens da corporação em 50 cidades e postos avançados do estado disponíveis para atender aos chamados da população. 

 

Na noite desta sexta-feira, 07, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás foi acionado para atender uma ocorrência de afogamento no Lago Corumbá no município de Niquelândia, região norte de Goiás.  

 

Na última sexta-feira, 07, a corporação ajudou a resgatar o corpo de um homem que havia desaparecido durante pescaria também no lago Corumbá, mas em Niquelândia. A vítima pescava com mais três homens em uma mesma canoa, que virou após o grupo se desequilibrar. O homem foi encontrado a aproximadamente 20 metros de profundidade e a 40 metros da margem do lago.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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