O segundo voo da Latam transportou 173 passageiros que estavam retidos em Fernando de Noronha para o Recife. Viajantes reclamam da falta de comunicação da Latam, mas a empresa informou que possui autorização da Anac para realizar voos extras até segunda (17).
Um Airbus 320 foi utilizado, avião maior que o utilizado no voo anterior, que transportou 144 pessoas para o Recife. A aeronave transportou os passageiros que estavam retidos na ilha desde que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) proibiu a Voepass de operar em todo o Brasil, por questões de segurança.
O aeroporto de Fernando de Noronha estava sem receber aviões de grande porte devido a problemas na pista de pouso, que estava cheia de buracos. O Airbus que pousou na ilha foi a primeira aeronave autorizada a realizar o pouso desde outubro de 2022.
Juliano Farado, turista da Espanha, chegou na ilha no segundo voo extra. Ele relatou que a viagem foi confirmada para ele e que ainda precisa confirmar o retorno marcado para segunda (17).
Apesar do número maior de passageiros, muitos clientes não tiveram o embarque confirmado e reclamações se repetiram. Um grupo de seis mulheres da mesma família não conseguiu seguir viagem. Shayene Mendes e Geovana Martins, que trabalham nos Estados Unidos, ficaram fora do voo, assim como a enfermeira Ada Galdino.
A falta de informação por parte da Latam foi destacada pelos passageiros. Gabriel Barbosa e Rafael Bassetto reclamaram da comunicação e organização da empresa diante da situação de crise. A Latam informa que tem autorização da Anac para realizar um voo por dia até segunda (17) para retirada dos turistas.
O G1 questionou os motivos da falta de comunicação indicada pelos clientes, mas até o momento não houve resposta da companhia aérea. O segundo voo extra da Latam foi fundamental para transportar os passageiros retidos em Fernando de Noronha e garantir o seu retorno para o Recife, apesar das dificuldades enfrentadas pelos viajantes.