Latino faz comentário machista contra Anitta: “não representa mulheres dignas”

O cantor Latino atacou Anitta em um post de perfil de fofoca em rede social. Ele comentou uma postagem sobre a entrevista que Anitta deu ao canal de YouTube Molusco TV, em Porto Rico.

Na conversa, a artista disse que ficou “com metade da indústria musical”. Anitta afirmou ainda que se relacionava porque queria e não por interesse financeiro. “Eu transo com as pessoas porque quero. Deixa eu te falar uma coisa, homens fazem isso. Um monte de homens chegam na balada com um monte de mulheres. E nós não podemos? Ah, posso, sim. Faço o mesmo, chego na balada com cinco homens. E é isso, Anitta e seus homens”, disse.

“E você sabe que as pessoas nunca te falaram nada. Elas sabem como você é, que você transa com quem você quiser. Eu nunca escutei alguém falando: ‘ela é uma put*'”, comentou o apresentador. Anitta respondeu: “E se eles disserem, eu sou mesmo, e daí? Estão pagando as minhas contas? Não”.

Em uma rede social, Latino resolveu comentar a fala da artista. O cantor, que defende Jair Bolsonaro, atacou Anitta. “É o fim dos tempos. Não representa as mulheres dignas do Brasil! Aff!”, escreveu.

Internautas rebateram o bolsonarista e defenderam a cantora. “Certíssima, só observo as incubadas que queriam estar falando e ter a liberdade de se expressar, mas não podem, por isso sentem raiva dela”, comentou uma internauta.

As agressões  de Latino contra Anitta vem de outros episódios. No início deste ano, ele disse, em entrevista ao podcast Bulldog Show, no Youtube, que quis “arrebentar na porrad*” a cantora internacional. Segundo ele, porque Anitta o teria destratado em uma roa de conversa com produtores dos Estados Unidos.

Confira a entrevista de Anitta

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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