Latrocínios em Goiás caem mais de 40% em março

Os índices de criminalidade em Goiás registraram queda em março. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP), no mês de março deste ano quando comparados ao mesmo mês do ano passado, o índice de latrocínio caiu 41,18%. Casos de estupro foram reduzidos em 28,33%, roubo de veículo em 23,96%, furto de veículo em 20,49% e homicídio em 20,09%.

Em Goiânia, casos de estupro também tiveram queda. Em comparação ao mesmo período, a queda foi de 64,29%. Furto em comércio registrou redução de 28,80%, furto de veículo em 39,37% e roubo de veículo, 28, 63%.

Para o governo, os resultados positivos são reflexo da política de segurança pública implantada pelo vice-governador José Eliton. Ele esteve à frente da pasta de fevereiro de 2016 a janeiro de 2017. Na SSP, Eliton adotou medidas de integração das polícias, planejamento estratégico, uso de tecnologia no mapeamento e definição de táticas que resultam em alta eficácia.

A SSP também considerou que a intensificação do policiamento nas ruas da capital e nas cidades do interior foi outra estratégia que força a queda dos índices de violência em todo o estado.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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