Laudo da Polícia Civil descarta insanidade mental em caso de homicídio de sargento: processo será retomado

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Exame da Polícia Civil descarta insanidade mental de homem que matou sargento

Após a homologação do laudo pela Justiça, nesta sexta-feira (27), o processo de homicídio contra Welbert de Souza Fagundes, acusado de atirar no policial militar, será retomado. A Polícia Civil, por meio do Instituto Médico Legal, atestou que Welbert tinha plena capacidade mental e sabia o que estava fazendo na data do crime que resultou na morte do sargento Roger Dias.

Com a confirmação de que Welbert não é insano, o processo de homicídio será retomado e uma audiência está prevista para a próxima semana, ainda sem data definida. A homologação foi realizada pelo juiz Roberto Oliveira Araújo Silva, na última sexta-feira (27) e divulgada nesta quinta-feira (3).

Roger Dias da Cunha, sargento da Polícia Militar, foi baleado na cabeça durante uma perseguição no bairro Aarão Reis, em Belo Horizonte, no dia 5 de janeiro de 2024. Mesmo após ser socorrido, o policial não resistiu aos ferimentos e veio a óbito no hospital.

O laudo da Polícia Civil destacou que, apesar de Welbert de Souza Fagundes ser dependente químico, não houve uma ligação entre o uso de substâncias entorpecentes e a falta de capacidade de compreender as ações no dia do crime. Diversos pontos foram ressaltados, incluindo a ausência de doenças mentais que incapacitariam Welbert de entender o processo criminal.

Em maio do ano passado, a defesa de Welbert solicitou exames de sanidade mental, com parecer favorável do Ministério Público de Minas Gerais. Com a homologação do laudo da Polícia Civil, o processo de homicídio contra o policial militar será retomado, trazendo novos desdobramentos para o caso.

Welbert de Souza Fagundes e outro suspeito, Geovanni Faria de Carvalho, foram denunciados pelos crimes ao Ministério Público e são réus no processo. A morte do sargento Roger Dias causou comoção, com honras fúnebres e cortejo de viaturas em seu enterro e velório.

Essa trágica história serve como um alerta para a violência que assola muitas cidades brasileiras, revelando a complexidade das questões sociais e de segurança pública que precisam ser enfrentadas com determinação e integridade. O Diário do Estado acompanha de perto casos como esse, visando informar a população e promover reflexões sobre os desafios enfrentados pelas instituições e pela sociedade como um todo.

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