Laudo atesta que homem que matou vizinho em Ribeirão Preto, SP, não tem
problemas mentais
Sérgio Salomão está preso por matar Júlio César da Silva no meio da rua em junho
do ano passado. Ele passou por avaliação por determinação da Justiça.
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Laudo de psiquiatra atesta que suspeito de matar vizinho não tem problemas
mentais
Um laudo psiquiátrico divulgado nesta quinta-feira (9) atestou que o manobrista
Sérgio Salomão Fernandes não têm problemas mentais. Ele está preso por matar um
vizinho no meio da rua em junho do ano passado e passou pela avaliação por determinação da Justiça.
A avaliação aconteceu dentro do presídio e a psiquiatra responsável pelo
trabalho atestou que Salomão é imputável, que é quando a pessoa tem capacidade
legal de ser responsabilizada por seus atos.
Segundo a profissional, o manobrista entendia o que estava fazendo quando matou
o vizinho, Júlio César da Silva, de 60 anos, no dia 25 de junho do ano passado.
Com o resultado da avaliação psiquiátrica, Salomão pode ir a júri popular pelo
crime de homicídio doloso triplamente qualificado.
O manobrista tem histórico de perturbação do sossego e de ameaças contra
moradores do condomínio Parque Residencial Jardim das Pedras, no Jardim
Paulista, zona Leste de Ribeirão Preto (SP), onde morava.
Ele foi expulso do local, também por determinação da Justiça, em junho do ano passado, três dias depois do crime.
Salomão Fernandes, suspeito de agredir e matar idoso em Ribeirão Preto —
Foto: Reprodução/EPTV
À EPTV, afiliada da TV Globo, o advogado de defesa de Salomão, Ricardo Rocha,
disse que ainda analisa o resultado para decidir o que vai ser feito.
“A defesa entende que a denúncia é exagerada, as qualificadoras apresentadas
pelo Ministério Público não coadunam com os fatos apresentados que foram
ouvidos, tanto pelas testemunhas oculares, como pelas câmeras de seguranças
apresentadas no processo. No julgamento pelo pelo júri popular, a defesa vai
conseguir comprovar de que, na verdade, não foi premeditado esse crime, foi uma
briga entre dois vizinhos que acabou nessa fatalidade”.
