Lava-rápido temático de “Star Wars” no Chile é processado pela LucasFilm

O chileno Matías Jara De Barbieri é o responsável pelo lava-rápido Star Wash, localizado em La Reina, na região metropolitana de Santiago, capital do Chile. A produtora Lucasfilm, está processando o lava-rápido por supostamente plagiar a franquia multibilionária “Star Wars’’, informaram os advogados do lava-rápido.

A Star Wash postou um vídeo nas redes sociais com atendentes vestidos como personagens de “Star Wars”, como Chewbacca ou um Stormtrooper limpando capôs, o caçador de recompensas Boba Fett e o herói Cassian Andor empunhando mangueiras em vez de armas, e Darth Vader parecendo usar a Força para invocar panos de limpeza.

 No processo, a LucasFilm argumenta que a semelhança nos nomes – Star Wars e Star Wash – pode gerar confusão entre os fãs da saga: “Você pode pensar que a origem do empreendimento Star Wash está relacionada com Star Wars, o que pode causar danos à Lucasfilm.” Afirma a produtora

Em entrevista o chileno conta que foi surpreendido com a ação judicial: “Não acreditamos que as pessoas confundam nosso negócio com a Lucasfilm. Chamamos Star Wash porque foi uma ideia de nossa filha e pensamos que geraria interesse, empatia e proximidade.”

Jara está contestando o processo, de acordo com seus advogados, que argumentam que o nome é suficientemente diferente da franquia de filmes para evitar confusão e que os direitos autorais da produtora, embora abranjam produtos como brinquedos, móveis e bebidas não alcoólicas, não se estendem à limpeza de carros.

O empresário ressalta que compreende as preocupações da LucasFilm: “Valorizamos profundamente a nossa identidade, a qualidade e o tipo dos nossos serviços. Estamos empenhados em enfrentar esse desafio, estamos confiantes de que, apesar dos obstáculos, podemos preservar a essência única de Star Wash ao mesmo tempo que respeitamos, e de certa forma honramos, o legado de Star Wars

Assista ao video:

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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