Lavrador violento que acertou cabeça da neta já tinha histórico de brigas familiares, diz delegado

Lavrador que acertou a cabeça da neta com podão ao tentar matar a nora já se envolveu em outras brigas familiares, diz delegado

Segundo as investigações, homem tentava matar a nora, mãe da menina, no momento em que acertou a criança. Ela continua internada.

1 de 1 Lavrador de 61 anos foi preso depois de atingir a cabeça da neta, de 9 anos, com um podão, no povoado de São Sebastião da Garganta — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Lavrador de 61 anos foi preso depois de atingir a cabeça da neta, de 9 anos, com um podão, no povoado de São Sebastião da Garganta — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O lavrador que foi preso após atingir a cabeça da neta, de 9 anos, com um podão (foice de cabo curto), em Vianópolis, é descrito por familiares como uma pessoa violenta. A informação foi repassada ao DE pelo delegado que investiga o caso, Leonardo Sanches. Segundo as investigações, o homem tentava matar a nora, mãe da menina, no momento em que acertou a criança.

> “Ele costumava ser violento até mesmo sem motivo. A família relatou comportamento violento dele [em depoimento], mas disse que não procurou a polícia antes, por isso não temos registros anteriores”, explicou o delegado.

Até a última atualização da reportagem, o DE não encontrou a defesa do homem para se manifestar sobre o caso. Ele está preso desde sexta-feira (22).

O portal tentou atualizações sobre o estado de saúde da criança com o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), para onde ela teria sido levada após o crime, mas também não houve retorno. Segundo a polícia, ela continua internada.

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ENTENDA O CASO

Avô agride neta na cabeça ao tentar acertar mãe da menina com um podão

O caso aconteceu no povoado de São Sebastião da Garganta. Segundo as investigações, o lavrador, que tem 61 anos, estava ingerindo bebidas alcoólicas há muitas horas e, por já ter um temperamento difícil e agressivo, passou a discutir com familiares.

> “O autor era uma pessoa nervosa e quando fazia o uso de álcool se tornava agressivo. [No dia do crime] ele estava bebendo desde de cedo”, detalhou o delegado.

Durante uma discussão com a nora, a filha da mulher entrou na frente do avô para evitar que a mãe fosse agredida com o podão. Com isso, a criança acabou sendo atingida na cabeça.

Mesmo diante da situação, o homem continuou brigando com a família e, segundo a polícia, bateu na esposa em seguida. Ele foi localizado pela Polícia Militar e preso em flagrante pelos crimes de lesão corporal contra esposa (Maria da Penha) e homicídio tentado qualificado, com aumento de pena em relação à criança.

De acordo com o delegado, o idoso continua preso. “A companheira, a nora e a criança são vítimas e pediram medida protetiva [contra o lavrador]”, informou.

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Goiânia quebra recorde de chuva em novembro, aponta especialista

Goiânia bate recorde de chuva em novembro, diz especialista

A última maior precipitação no mês foi em 1969, com cerca de 25mm abaixo do que
foi registrado este ano. A coleta dos dados pelo sistema começou em 1961.

Céu nublado antes de chuva em Goiânia, Goiás — Foto: Wildes Barbosa/O
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De acordo com dados enviados ao DE pelo gerente
do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) e
Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), André Amorim,
Goiânia registrou a maior
precipitação de chuvas em novembro desde o início da coleta dos dados pelo
sistema em 1961, com 431.9 mm neste mês. No ano passado, a precipitação foi de
351.9 mm no mesmo período.

Ainda de acordo com os dados, a última maior precipitação para o mês de novembro
foi de 405 mm em 1969, mais de 54 anos atrás (veja no gráfico abaixo).

Gráfico representa a variação da precipitação ao longo dos anos em
Goiânia, Goiás — Foto: DE Goiás

André relata que o aumento das chuvas ocorre por uma série de fenômenos naturais
que se coincidiram neste ano.

“Em outubro, já havia uma previsão para as fortes chuvas que vimos nos últimos
dias. Correntes de vento conduziram este clima para as regiões mais centrais do
Estado de Goiás. Também existe uma frequência maior de frentes frias, vistas na
semana passada e retrasada que potencializaram as chuvas”, afirmou.

Com um clima mais estável, esta semana tem sido um pouco mais seca. De acordo
com André, isso ocorre por conta de uma massa de ar quente que circula pela
Região Centro-Oeste. Mesmo assim, ainda pode chover, mas com uma densidade menor
(veja na imagem abaixo).

Imagem de satélite mostra corrente de ar quente circulando por diversas
regiões do Brasil — Foto: Reprodução/Cimehgo e Semad

As chuvas intensas devem retornar em dezembro, por volta do dia 4. Uma
representação feita pelo Cimehgo mostra uma grande corrente de umidade
conectando a Região Norte e Sudeste do Brasil. Além de Goiás, Rio de Janeiro e
Minas Gerais também sofrerão com as tempestades, com destaque para São Paulo,
que deve enfrentar um clima ainda mais hostil.

André também destaca que, por conta dos fenômenos, a Região Sul do país deve
contar com um clima mais seco, com menor incidência de chuvas. De acordo com o
especialista, há relatos de cidades no Estado do Paraná que estão sem chuvas há
mais de 15 dias.

Ainda deve chover com grande intensidade em Goiás entre os meses de dezembro e
março, se dissipando em abril.

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