O empresário Lawrence Stroll, presidente da Aston Martin, vendeu a participação minoritária da montadora na equipe de Fórmula 1, mas garantiu que a marca britânica continuará presente na categoria. A decisão faz parte de uma estratégia para fortalecer a fabricante de carros de luxo, sem impacto no patrocínio mantido com a escuderia.
Stroll enfatizou que a mudança não altera o vínculo de longo prazo entre a Aston Martin e a equipe de F1, destacando que a presença da marca nas pistas segue assegurada. A venda, avaliada em aproximadamente £74 milhões (R$ 552 milhões), ocorre em um momento de desafios para a indústria automotiva, levando o empresário a direcionar seus investimentos para áreas consideradas mais estratégicas.
O negócio inclui ainda um aporte adicional de £52,5 milhões (R$ 388 milhões), elevando o valor total movimentado para cerca de £125 milhões (R$ 932 milhões). Com isso, Stroll, por meio do consórcio Yew Tree, aumentará sua participação na fabricante de veículos para aproximadamente um terço do capital da empresa. Desde 2020, o grupo já investiu cerca de £600 milhões (R$ 4,4 bilhões) na marca.
Apesar da reestruturação, a Aston Martin reforça seu compromisso com a Fórmula 1 e com o mercado de luxo, apostando na combinação entre tradição, engenharia e alto desempenho. Stroll garante que a equipe segue firme no grid, enquanto a fabricante se reorganiza para enfrentar os desafios do setor automotivo e manter seu prestígio global.